sábado, dezembro 23, 2006


Feliz Natal
Queridos,
Lembrem que o Natal representa muito mais que pães doces e vinho. Muito mais que música e ceia.
Para muitos o Natal representa lamento. Saudade.
Mas mesmo assim é época de celebrar, de desejar que o mundo torne-se um lugar melhor, cheio de cores e formas. De amores, de abraços calorosos e sorrisos sinceros.
De amigos tão família e de família tão amigos.
O Natal para mim é tudo isso: alegria e lamento. Mas me esforço para que sempre tenha cores e formas. Abraços calorosos e sorrisos sinceros.
É quando sinto mais falta do meu pai e de outras pessoas que amo profundamente e já se foram. Família e amigos. Esforço-me tanto, as vezes um esforço tão hercúleo que chega a doer os tendões para que meu Natal continue a ter cores.
É um esforço que vale a pena, pois nessa época o tecido que cobre o céu parece que se rasga, deixando que a magia entre em nossos corações. Natal é uma época mágica, façam suas preces. Agradeçam a Deus por poderem afagar os entes queridos e chamá-los de amigos.
Que Deus abençoe todos vocês hoje, e sempre.

Meu cartão de Natal:
http://www.elfyourself.com/?userid=1981175c13a1846a9b810c7G06122312

podem abrir, o único vírus presente é o da alegria!

sexta-feira, dezembro 15, 2006


Razão & Sentimento

Sabe uma coisa que é super fácil?
Se magoar com o que os outros dizem. É pêi bufo!
E não é porque a pessoa tenha pensado em dizer justo aquilo pra te magoar, é porque a palavra veio errada em uma hora mais errada ainda.
Não adianta ninguem, nem mesmo você, dizer que não existem motivos reais para se magoar. Ou ao menos que existem motivos. Razão é diferente de sentimento.
Mesmo que sua mente racionalize a coisa toda, acredite, se for para você sentir diferente... você sentirá. E o sentimento faz com que qualquer racionalização, que explica que o que está sentindo é errado/imoral/devaneio/loucura, não funcione. Você sentiu diferente, e pronto.
Foi uma palavra errada, um olhar torto, um chamego de mãos não dado.
Foi esperar um prêmio e não receber.
É dar-se e não receber nada em troca.
Ora pois, dirão alguns, na vida a gente tem que fazer sem esperar nada em troca.
Correto, corretíssimo. Mas é ai que vem a questão da sentimentalização, que sobrepõe qualquer racionalização.
É não conseguir usar a máscara de que és feliz.
É sentir-se sozinho.
Sozinho.

sábado, novembro 25, 2006


Ó, Maceió, você roubou meu coração.

Estive viajando, sai de Fortaleza para ir até a capital alagoana participar da formatura de uma pessoa que quero muito bem. A moça em questão foi caso de amor a primeira vista, e como éramos amigos nunca tive coragem de me declarar pra ela, acompanhei todos os seus namoros em um sofrimento mudo. Participamos de todos os momentos juntos, mesmo eu calando aquele sentimento que existia comigo. Existia um quê de dependência de minha parte pra dela, eu nunca conseguia ter raiva dela, não conseguia me estressar perto dela, sua risada parecia expelir algum feromônio que aquietava a fera.
Eu passei no vestibular e ela persisitiu no cursinho por mais 3 anos. Todas as pessoas diziam que ela desisitisse, que seguisse adiante, tentasse um outro curso. Eu mesmo cheguei a conversar com ela, dizendo que não desisitisse, mas fizesse outro curso durante um semestre apenas para sair daquele ritmo acelerado de estudo e não se cobrar tanto. Ela persistiu, até que conseguiu. Acho que foi uma notícia que me deixou muito feliz e triste ao mesmo tempo, afinal ela iria realizar seu sonho, mas seria longe de mim. Como eu iria participar de sua vida? Como eu iria poder escutar sua risada no meio da tarde? Como, eu poderia me questionar, iria continuar sendo amigo de uma pessoa que na verdade eu sequer conhecia?
Morar em outra capital foi uma dor muito grande pra mim, eu sabia que perderia muito de sua convivência e não ouviria mais aquela risada, que é a única coisa capaz de me deixar tranquilo. Por pior que eu estivesse, por maior que fosse o meu problema, se eu ouvisse a risada dela, eu relaxava. Ela tinha esse dom sobre mim, de me deixar em outra órbita e sentir que os problemas seriam de fácil resolução. Eu ficava com cara de bobo e esquecia de me levar a sério. Aliás, essa é a maior grandeza da família Ferreira, tão sempre cheios de piadas entre si que parecem deixar o ambiente mais leve.
Nunca nos beijamos, nunca dormimos juntos e nunca dividimos nenhuma intimidade. Eu passava horas em sua casa, sentados um do lado do outro naquele maravilhoso sofá ouvindo o barulho da água na fonte em conversas intermináveis (mais da minha parte, claro. Não acho que exista silêncio que não possa ser quebrado com uma conversa fútil). Ela nunca falava dos namorados pra mim, nem alegrias e nem problemas. Talvez por isso eu tenha em mim a sensação de que ela está me guardando (eu sei que isso não é legal). Também na época em que ela passou no vestibular, e rolou um climinha entre a gente, ela havia me dito que não teria coragem de namorar a distância. Eu entendi o recado e gentilmente saí de cena. Esse foi um dos dias mais frustrantes, pois eu tinha certeza de que ela me beijaria de volta. Eu já havia feito em minha cabeça planos de viagens, dinheiro que seria guardado e meu coração já esboçava um largo sorriso.
Em Alagoas ela começou a namorar com um cara, e escondeu isso de mim. Fiquei super chateado, é verdade. Aquela sensação de que ela estava me guardando me fez ter muita raiva dela. Afinal, pq eu não deveria ser merecedor de uma tentativa? Propus a mim mesmo me distanciar dela e de sua família, por qual eu também era apaixonado. Não fui buscá-la no aeroporto naquele final de ano, não passei em sua casa nas comemorações de Natal e nas vésperas do reveillon fui grosseiro com ela pelo telefone dizendo que não poderia vê-la.
Alguns minutos depois ela apareceu no meu prédio, me abraçou e brincou, como sempre fazia em meio de sua risada se eu ia passar um ano sem vê-la. Desconversei, e fui com ela para sua casa onde me diverti horrores com seus pais, tios, primos e irmão regados a fondue e jogos. Na volta daquele dia, embora eu quisesse beijá-la, aninhá-la em meu peito e aninhar-me em seu colo, eu criei em mim a conformação de que seríamos amigos, para sempre. Ela me alegrava, me fazia sentir improtante e eu sentia, mais do que qualquer coisa, que era valorizado por aquela família.
Sabia que um afastamento seria natural e que era melhor para mim seguir adiante. Não iria mais a casa dela em sua ausência, nem telefonaria para seus pais para um bate-papo descompromissado. A única coisa que resistira era os encontros nas baladas da noite com seu irmão, que claro, eu sempre o cumprimentava.
Segui minha vida. Gostei de outras meninas, mas nunca com tanta intensidade. Minha vida parecia estar se ajeitando, e eu estava determinado com isso. Um dia me ligam de manhã e me informam que o irmão dela havia morrido. Fiquei em choque, não poderia acreditar que aquele garoto tão alegre teria tido coragem de saltar pela janela rumo ao vazio.
Fui buscá-la no aeroporto, ela nada sabia, pensava que seu irmão mais novo tinha sofrido apenas um acidente. Eu sabia que na hora que ela me visse junto aos seus pais no aeroporto a história do acidente seria apenas para que ela fizesse uma viagem tranquila. Mal chorei naquele dia em que fiquei acordado quase 48hs. Fui presença constante de sua família naqueles dias de velório e enterro. Eu não poderia jamais me afastar novamente daquela família que eu amava tanto, eles iam precisar de um ombro amigo, principalmente quando ela tivesse que retornar para Alagoas.

Quando voltei pra casa, com aquele pesar de cansaço e sofrimento mal deitei na cama, adormeci. Não passei nem 15 minutos adormecido e acordei aos prantos, não conseguia falar, respirar direito, só chorar. Chorei muito naquela noite, na minha cabeça passavam as imagens, o pensamento de como aquela família tão amorosa iria sobreviver aquele baque e mais ainda, o que eu poderia fazer para ajudá-los. Até hoje eu não consigo lembrar daquele dia sem sentir minha respiração pesar. E até hoje é difícil entrar naquela casa e não ver aquele moleque brincalhão.
Passei meses sem sair de casa, minha vida era trabalho, faculdade e visitas diárias aos pais dela. Almoçava com a mãe dela quase todos os dias ou um café da tarde. No final de semana ligava, dava uma aparecida para um bate-papo. Minha visita era longa tanto quanto precisasse e tão curta quanto fosse necessária. Ela, apesar de seu sorriso e doçura é uma pesoa trancada. Raras foram as vezes que eu a ouvi lamentar ou chorar. Um dia ela me ligou e agradeceu por tudo que eu fizera até então pelos pais dela. Eu quis dizer que eu fazia aquilo por eles e não só por ela, pois eu sabia que ela tinha certeza de meu amor, mas não achei necessidade. Ela sabia que o que eu fazia era por amor, a todos eles. Acho que foi a única vez na minha vida em que não achei necessidade de explicar meus atos, pois aquela moça sardenta me conhecia como homem e como amigo. Foi uma grande prova pra mim, também. Ali eu descobri que meu amor transcendia o interesse. Não era um duelo de cavaleiros que disputavam a princesa na torre, era apenas fazer o que eu achava certo. E tudo o que eu fiz, eu sei que foi muito e que foi importante, eu teria feito por qualquer uma das pessoas que amo, sem interesse envolvido. Eu me dei de coração à eles pelo simples fato de amá-los.
Fortificamos muito esse laço, a mãe dela me tem como um filho que Deus deu, e já disse muitas vezes que a felicidade dela seria em me ter como genro. Essas declarações não surtiram mais efeito em meu coração, eu estava em outra, determinado a seguir adiante com minha vida.
Lembro que um dia eu estava com uma paquera e amigos e liguei para ela de madrugada, ela me atendeu com a doçura de sempre e eu comecei a chorar. Não lembro direito o que falei, mas tenho certeza que disse o quanto eu lamentava não poder fazer mais. Eu sempre quis resolver os problemas do mundo.
Passei a me relacionar mais com algumas meninas e passei a vê-la como uma grande amiga. Me apaixonei por outra, estava decidido a ir embora pra Brasilia e tentar uma vida juntos. Fui para sua formatura como uma pessoa feliz em participar dessa grande conquista. No dia em que cheguei fomos todos, eu e a família dela vinda de todo o país, para uma boate. O excesso de bebida, a música e a alegria de estar ali me animaram a noite inteira. Eu era a animação em pessoa, a melhor companhia que alguém pudesse ter para se divertir, só faltava ser rico e bonito :P . Morri de ciúmes ao ver a minha outrora amada no palco dançando com o cantor da banda. Fomos para o hotel, dormi pouco e estava no outro dia ávido por mais festa.
Senti ciúmes quando soube que o ex-namorado (na verdade ex-ex-ex) deu uma jóia enorme de presente e disse que queria voltar o namoro. Tudo que eu pude fazer foi furtar o capelo que ela teria que devolver na saída da colação para que pudesse guardar de lembrança.
Senti mais ciúmes ainda quando soube que a mãe dela queria que ela voltasse com o tal cara.
A festa foi linda, a música perfeita, participei de todos os momentos, bati muitas fotos dela e fiz o meu papel de coadjuvante. A festa era dela e para ela. Seus tios, avós e mãe foram embora por volta das 3 da manhã e pensei em ir junto. Fazia dois dias que não dormia direito e estava cansado. "Não, você não vai não. Fica, por favor". Fiquei, e me diverti. Participei daquele momento como família ao lado dela, de seu pai, suas primas e tia que ainda ficaram. Sentamos, dividimos o restante das doses de Chivas e dançamos.
Quase no final da festa eu comecei a chorar, as lágrimas corriam fartas sobre meu rosto e ficou impossível de esconder, mesmo dando um passo para trás. Seu pai me abraçou, perguntou o que estava passando pela minha cabeça e pq eu estava chorando. Eu apenas respondi que nada e ele não insistiu. Sua tia veio falar comigo, me abraçou e disse que eu era um homem maravilhoso, que merecia tudo de bom que a vida podia oferecer. Eu me sentia feliz e chorei por isso. Eu estava emocionado em vê-la conquistar o seu sonho. Me lembrei de todas as vezes que fui deixá-la em aeroportos ou ônibus de excursão para desejar que fizesse boa prova, em caronas divididas para aulas e testes simulados e em quando ela me disse que havia passado. Eu chorava por aquilo, e nada mais.
No outro dia nos divertimos em uma aventura ao aeroporto em deixar seus tios e avós em cima da hora, parecendo cena de filme com gente correndo pelo aeroporto com malas nas mãos gritando para irem mais rápido. Todos embaracaram e participei até da foto oficial da família na capital alagoana, por insistência deles.
Almoçamos em um lugar lindo próximo a Maceió e ela pediu para eu voltar dirigindo. Recostou sua cabeça no meu ombro e só acordava quando eu pedia orientação. Chegamos no flat, ela passou a mexer no meu cabelo, tomamos café e torrada com geléia de amora (estou viciado, quero mais). Sentei na cama junto com sua tia e prima para conversar e ela deitou no meu colo, mexi em seu cabelo e acarinhei sua orelha até ela dormir. Tive vontade de ir me deitar no sofá cama para descansar, de ir ao banheiro, de ir a cobertura olhar o por do sol no mar de Maceió, mas fiquei ali com aquela menina sardenta em meu colo dormindo tranquila e feliz.
Foram me deixar na rodoviária, todos falaram comigo, me abraçaram e ela ficou por último. Não que eu tenha deixado ela por último de propósito, mas porque ela se deixou por último. Ela me abraçou forte e não soltava, me deu três beijos em meu pescoço e agradeceu por tudo. Naquela hora eu fiquei agradecido por existir alguém que dava valor a minha pessoa e sai sem olhar para trás, ainda inebriado pela falta de sono sem pensamentos na minha cabeça. No meio do caminho ela grita perguntando se eu sabia aonde deveria embarcar, disse que sim e fui ao ônibus.
Acomodado em meu assento passei uma mensagem para seu celular parabenizando pela conquista, dizendo que estava feliz em ver que ela tinha conseguido, que de agora em diante o sucesso seria seu caminho. Ela não costuma me mandar sms, prefere ligar a mandar mensagem, e meia hora depois meu telefone bipou, pensei que fosse de alguma outra pessoa.
"Você é muito importante para mim! Obrigada por tudo. Beijos no coração!"
Então a caixa foi aberta. Eu não sei mais o que fazer ou como agir. Eu não consigo parar de pensar nela, visualizar um futuro juntos, de lembrar o que eu pensei na primeira vez que a vi. Eu passo a desejar ela dormir no meu colo novamente, de acariciar sua orelha e de acordar e dizer "você está linda". Já pensei em milhares de coisas que devo dizer quando ela voltar definitivamente para minha cidade dia 15 de dezembro. E de tudo o que pensei é que eu devo parar de ser covarde e passar essa responsabilidade para ela. Eu devo, mais que tudo me dar essa chance. Eu mereço a chance de um relacionamento saudável.
E nem mesmo eu tenho idéia e nem consigo expressar o quanto estou feliz e preocupado. Não tenho medo da negativa, pois tenho certeza que vai dar certo, mas existe em mim uma insegurança que não sei explicar o que é. Ela me conhece, sabe quem sou, o quanto sou dedicado e amoroso, o quanto prezo o conceito de família e o quanto quero constituir uma. Temos quase 30 e já passamos da idade de ser meninos que se rendem a paixões febris.
Amor, companheirismo, lealdade.... é isso que realmente importa na vida.

Alguém consegue entender o que estou passando?

quinta-feira, setembro 21, 2006


SER humano

Supermercado, 22hs. Parada obrigatória daqui de casa se chama Pão de Açúcar, todo dia se tem algo para comprar, nem que seja um pão, um queijo, um açúcar, qualquer coisa, ams é certo que todo dia a gente tem que passar no já íntimo P.A.
Hoje foi diferente, eram as compras para o almoço de comemoração do aniversário da minha mãe. Admito que essas "paradas obrigatórias" me irritam bastante, ainda mais agora que estou trabalhando dois expedientes e tem dias que estou deveras estafado, querendo o sossego da minha cama, olhando pro tempo.
Na nossa frente estava uma senhora bem humilde e reparei que suas compras eram tão simples quanto ela: 1 sabão, 1 garrafa d'água, 1 café, 1 açúcar, 1 leite de saco, 3 mangas pequenas (daquelas bem miúdas, que se tira debaixo da mangueira e se amassa pra chupar) e 1 pacote de bolacha cream cracker. Eu estava aguardando quando a ouvi dizer para a caixa que ela só tinha R$4,90, que ela passasse o que desse. A moça passou o sabão, a água, o açúcar e o leite de saco. "Não vai dar para passar o café?", perguntou a senhora que ouviu apenas um "lamento" da atendente.
Meu olhos se encheram d'água, não é justo, meu Deus, ter gente se privando de uma alimentação que nem é básica assim. Ainda mais uma pessoa de idade. Fiz sinal, pra moça do caixa passar o que faltava das compras dela que eu pagaria. A senhora puxou os R$4,90 e estendeu para a moça que disse que o moço, no caso eu, tinha me comprometido de pagar as compras, que ela não precisava pagar nada. Eu estava ajeitando as coisas no carrinho, a velha senhora pousou a mão em minhas costas e me agradeceu.
Eu apenas sorri, assim que ela saiu as lágrimas começaram a correr pelo meu rosto, o que chamou a atenção da caixa e da empacotadora. Não venho aqui para dizerem "Oh, como o JB é nobre!", "Nossa JB, você é um super cara!"ou "JB, você é um cara super sensível", longe disso. Muito longe mesmo.
Eu venho aqui pra contar isso apenas com um intuito de um brasileiro que quer ver seu país crescer. Que não quer viver em uma redoma impenetrável da classe alta e média da sociedade, que ignora o problema do povo.
E pedir, pessoas, ajudem o próximo a não passar fome. Sejam mais humanos a cada dia, é o mínimo que nós podemos fazer pelo mundo.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Testes para a Mulher-Maravilha começarão em breve - Charisma Carpenter é a primeira confirmada

Por Érico Borgo direto do Omelete
6/9/2006

Charisma Carpenter, atriz conhecida pelo papel de Cordelia na telessérie Angel, fala pra quem quiser ouvir desde 2004 que deseja viver a Mulher-Maravilha na adaptação para as telas dos quadrinhos da DC Comics. Pois a atriz falou tanto que pode conseguir o papel...

Em entrevista para o TVGuide, Carpenter disse que fará em breve um teste para um filme para o qual está muito empolgada. Rapidamente, o entrevistador perguntou se ele envolve um certo laço dourado, ao que a atriz respondeu: "estamos trabalhando nisso".

"Eu estou louca pra chutar alguns traseiros como a Mulher-Maravilha. Estou me coçando pra isso! No meu último ano em Angel eu estava grávida e não podia fazer cenas de luta, então eu adoraria ter essa oportunidade de voltar a trabalhar com Joss [Whedon, criador de Angel e roteirista e diretor de Mulher-Maravilha] e levar isso tudo a um novo patamar", declarou.

O roteiro do filme está pronto e atualmente sendo analisado pela Warner Bros. Se aprovado, o filme, produzido por Joel Silver (V de Vingança, Matrix), deve entrar em pré-produção até o final do ano.
*Olha aí minha escolha perfeita!!! Vai Charisma!!!!

sexta-feira, agosto 25, 2006



Roteiro de Mulher-Maravilha está nas mãos da Warner Bros

Descaradamente roubado do Omelete, mas maravilhosamente comentando como um wonder fã!

Joss Whedon desencantou! O criador de Buffy A caça-vampiros, Angel, Firefly e atual roteirista de Surpreendentes X-Men mandou finalmente o roteiro do filme da Mulher-Maravilha para a Warner Bros.!
O cineasta informou a novidade em seu blog oficial e avisa: A WB já leu o texto e o chamou para uma reunião.

"Os Irmãos Warner já LERAM a Gata Maravilha e estão marcando um encontro comigo para dizer que tudo está perfeito, uma verdadeira pedra preciosa já lapidada e que não vão mudar uma palavra sequer, nem uma sílaba. Tenho certeza de que será assim", escreveu. Mais otimista, impossível. Obviamente, ele sabe que dificilmente será assim... mas não custa sonhar.
Whedon prometeu ainda outras novidades para breve.

O filme, produzido por Joel Silver (V de Vingança, Matrix), mostrará Steve Trevor, um piloto da força aérea dos EUA, caindo na Ilha Paraíso e entrando em contato com a cultura amazona. Ao retornar ao mundo dos homens, levará uma emissária, a jovem e curiosa princesa Diana, a Mulher-Maravilha.
Por Érico Borgo25/8/2006

*Eu até fiquei feliz, sabia? Parece-me que o Whedon que buscar uma Mulher-Maravilha do Pérez. eue spero, realmente que siga a linha de Batman e super-Homem, com ação e uma maravilhosa princesa amazona. Também espero ver os deuses do Olimpo, mas vamos esperar sair de quantos erá o orçamento. Efeitos especiais em filmes com restrições orçamentárias é foda!
Ele chamá-la de Gata Maravilha me deixou preocupado :/

quinta-feira, agosto 24, 2006


O Cabaré da TV

Eu sempre odiei quando meu tio ficava em frente a TV na casa de praia na hora da novela das 8 e dizia "Começou o Cabaré da Globo". Eu odiava ainda mais quando minha mãe passou a recitar aquilo como um mantra também, mas adorava assistir o folhetim, embora ela achasse que fosse o maior cabaré.
Mas eu venho aqui dar razão à eles. Isso mesmo, me rendi. Esqueçam a trama do Manoel Carlos, A Helena sem sal da Regina Duarte e todo aquele blá blá blá enfadonho de amor verdadeiro, mas que as pessoas passam a trama inteira corneando umas às outras. Hoje, especialmente, eu fiquei muito triste com uma das minhas séries preferidas.
Normalmente o protagonista é o "herói" ou "heroína" da história. Seus amores, seus dramas, seus sonhos e suas vitórias preenchem em nós um vazio que temos e nos deliciamos em viver a vida desse outro sempr em torcida pela felicidade. Como heróis, possuem boa índole, são corajosos e tem caráter. Como diz a Glória Perez "a mocinha tem que sofrer até o final para que o espectador sofra com ela e torça por ela". Bem, depois de hoje eu não torço mais por Meredith Grey.
Podem me chamar de moralista, visionário e até mesmo de inocente. Podem até tentar me provar que ela no fundo é uma apaixonada e o grande vilão da história é o Dr. Shepherd (se não me engano a tradução melhor seria "pastor", mas posso estar enganado e a preguiça não me faz ir ver no dicionário). "Oh nossa, o Dr. Derek Shepherd com seu olhar lascivo seduziu a boa e inocente Meredith Grey"! Balela, de boa e inocente Meredith não tem nada.
Não vou lembrar do que ela fez com George para poupar um pouco o falatório. Vou me ater exclusivamente ao season finale. Considerando alguns fatos:
- Meredith estava saindo com o McVet.
- Meredith e Dr. Shepherd "dividiam" um cão, o McDog (que morreu, o bichim).
- Meredith e Addison tinham cessado as animosidades e estavam se rspeitando como mulheres e profissionais. Muito mais da Addison, a SRA. Shepherd!
Entendo que o McVet fosse uma chance de esquecer o McSonho. Afinal, que ser-humano resisitira a um afago quando não se está bem? Nossa, Meredith não ter desencanado do Mc Sonho, entendo demais! Afinal a própria esposa disse "somente os dois não percebem que continuam apaixonados um pelo outro".
O que não me conformo é de Meredith ter dado a maior lição de moral pro Chefe, esclarecendo que ela sabia do caso que ele tivera com a mãe dela quando ela ainda era criança e que culminou na separação dos pais dela. Divórcio esse que transformou Meredith na mulher que é hoje, cheia de neuras por causa do pai, que ela pensava ter abandonado a família, justamente porque o que sua mãe fez a vida inteira foi mentir. Então ela diz pro chefe que ele ficou com a esposa porque achava que era o correto. Fora que a própria esposa, Adelle, demonstra que ela soube do caso que ele teve com a mãe de Meredith e que assim mesmo se calou e deu suporte para ele ser o profissional que é hoje porque o amava e fez o que achava correto pela família.
O próprio Shepherd tem essa atitude honrada em terminar o relacionamento com Meredith, e tentar reconstruir seu casamento com a ruiva tudo de bom Addison. Se não desse mesmo voltar com a esposa, esquecer o chifre ele pdoeria acabar tudo e estar livre para começar um novo relacionamento com quem quer que fosse.
Depois desse discurso de Meredith, ela ganha de presente uma chance de recomeço com o McVet. Então o que a "heroína" faz? Meredith Grey trepa com o Shepherd. É, trepa mesmo, currada em um leito de hospital, praticamente a vista de todos (foi encontrada pela grotesca Callie do George), ela deixou o McVet sozinho, porque não pode conter o impulso animal de se esfregar no Derek.
Que pena que antes os mocinhos e mocinhas dos filmes e novelas tinham mais integridade, respeito e atitude para si (principalmente) e para o próximo. Meredith Grey não é um exemplo que se deva espelhar e nem de sentir pena, pois ela sabe o que é certo e errado e não está nem aí para isso ("eu estava usando uma calcinha preta, você viu ela por aí?"). Não posso aceitar que a personagem principal de Greys Anatomy seja um exemplo a ser seguida e um modelo de mulher atual, de novo milênio. Até posso, mas não devo, seria transformar o feminino em descartável. Seria, mais ainda, igualar a mulher à patética condição masculina de se liberar o animal dentro de si, escravo do sexo, enquanto sempre foram senhoras supremas da integridade. Realmente, virou um Cabaré.

terça-feira, agosto 22, 2006


Avós.

O post de hoje eu escrevo com o coração na mão. Não sei se todo mundo sabe, mas minha avó matena mora conosco, é dona de um bom humor extraordinário, cheia de piadas e de vida pros seus 92 anos tão cheios de complicações cardiácas e diabetes.
Mas antes de falar da minha avó materna, eu tenho que falar da paterna. A vovó Zilda era aquelas avós de conto-de-fada, tipo a dona Benta do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Eu adorava visitá-la, ela fazia os meus gostos, deixava eu dar comida pras galinhas quantas vezes quisesse, e mesmo muito humilde sempre tinha coca-cola na geladeira pra mim. Era uma daquelas geladeiras antigas meio ovaladas, com uma maçaneta tipo a de frigorífico e eu achava o máximo. Pena que quando ela morreu eu não me atentei, ma queria ter ficado com aquela geladeira pra mandar fazer um armário legal.
Vovó Zilda criou os filhos sozinha, pois tinha ficado viúva duas vezes. Era muito religiosa e diziam que ela educava com a mão de ferro, os filhos dela eram considerados sempre bem educados e de boa índole. Tenho certeza que a base moral que meu pai possuía era por ser filho dela. Eram muito humildes, nem carro tinham, uma casinha simples no Jacarecanga que até hoje sinto o cheirinho de lá quando lembro da vovó. Uma das coisas que ajudaram a morte prematura do meu pai foi ter visto minha avó doente, sem poder fazer nada. Papai ainda se foi três meses antes da vovó, e até hoje eu não sei de onde tirei forças pra suportar tantas perdas importantes na minha vida em tempo tão curto.
Eu nunca gostei de ir pra casa de meus avós maternos. Vovó Maria, apesar de ser engraçada, nunca foi de carinhar neto e imaginem comigo, o capeta em forma de guri! Mas há três anos, quase quatro, vovó Maria veio morar conosco devido à complicações com sua saúde. A casa ficou mais leve com a presença dela, cheia de ditados, cantigas e a língua bem ferina. Mas muito independente, com aquele jeito dela de não adular ninguém ou fazer carinho.
Esse ano devido à diabetes minha avó se submeteu a uma cirurgia de catarata, chegou em casa com o tampão, mas em poucas horas estava enxergando tudo. A gente brincava dizendo que agora ninguém segurava ela com a vista apurada e a língua afiada. Infelizmente três dias depois ela teve uma inflamação e hoje, duas cirurgias depois, o médico não pode dar certeza se ela volta a enxergar.
Talvez por sorte, a memória fraca dela ainda não caiu a ficha de que está cega. Às vezes ela reclama que o óculos tá ruim ou pede pra acender a luz, damos alguma desculpa de que a lâmpada queimou e vamos levando dessa forma, pra que ela não perceba que não enxerga. Às vezes é preciso ser mestre em mentira para dar tantas desculpas seguidas, mas a gente consegue, criatividade parece ser herança.
Mas tem dias como hoje, em que ela perde a noção de tempo e lugar. Que ela fica deitada na rede já perto da hora de dormir e chama pela gente, principalmente por mim, que ela considera o homem da casa. Eu não consigo fingir que não escuto e mesmo que repita dez vezes alguma desculpa e até brigue um pouco pra ela entender que estou falando sério, eu volto várias vezes ao seu quarto. Ela às vezes pensa que não está no quarto e diz que não quer dormir no lado de fora, que tem medo. E ela segura forte a minha mão e começa a chorar e pede pra eu ficar lá. Eu fico com os olhos cheios d'água vendo-a tão fragilizada assim, mas digo que ela está no quarto e pergunto se ela acha que vamos ter coragem de deixá-la em uma varanda, mas ela pede pra gente jurar que ela tá no quarto. "Eu juro vovó, tem cabimento uma coisa dessa?", mas ela segura na mão da gente e aí se dá conta que não enxerga e fica chorando dizendo que tem medo.
Quando foi decidio no conselho da família Machado que o melhor seria a vovó morar conosco eu fiquei com muito medo. Mas medo mesmo, de conviver mais com ela e de repente ela morrer e eu sofrer, sabe? Olha só que egoísmo! E hoje eu penso que é ao contrário, que sou o mais abençoado dos meus primos por poder ter essa dádiva. De que ela é tão frágil em sua saúde, que pode morrer hoje à noite ou daqui há anos, mas que eu vou sofrer muito eu vou. Muito mais do que se ela não morasse conosco, mas fico pensando em como tive essa graça na minha vida.
Então quando a vovó chora, aperta minha mão, pede pra eu jurar que ela está no quarto e que vou ficar lá perto, eu sinto que aprendi tanto em tão pouco tempo com ela. Que deixei de ser mesquinho e ligar para bobagens e que agora nesses últimos anos de vida dela pude conhecer minha avó melhor e amá-la muito mais. Tenho tanta pena dos meus primos que não podem partilhar isso, de que fazem visitas sociais rápidas e esporádicas e eu tenho minha avó ali todo dia, participando da minha vida.
Mas quando ela se for, eu sei que vou chorar muito, mas vou ter minha mãe e minha irmã pra apertar minha mão e dizer que vai ficar tudo bem, pois é assim que a gente vive.

quinta-feira, agosto 17, 2006



Empregos ponto com
Antes de começar a escrever, eu gostaria de dizer que não estou desiludido, ok?
Desiludido nem seria a palavra certa para empregar (vixi, olha o verbo!) porque a gente fica um pouco receoso mesmo. Também não seria desesperanço ou ou mesmo decepcionado, mas se existisse um amálgama dessas três para exemplificar algo passageiro, eu estaria empregando (olha aí, de novo) esse neo-verbo.
Passei, literalmente, o dia preenchendo vaga de emprego/trainee na Internet. Nossa, que saco. Fora aquele lenga, lenga supremo que os sites de emprego nos fazem preencher, os para trainee são igualmente enfadonhos. Besta é quem paga fora o pacote básico paga para ter "dicas de como fazer um curriculum". Se esses sites querem já tudo esquematizado, sem você ter muita opção pra ser criativo, ou ao menos tentar esboçar alguma criatividade, pra que pagar Reais a mais com essa dica?
A dica é: preencha tudo e todos. Uma hora seu emprego aparece.
O que torna as coisas um pouco limitadas, é que percebi que a sua formação pouco importa perante sua experiência profissional. Que diabos! A gente estuda anos a fio para exercer uma profissão e o diabo do site de empregos quer que você faça a mesma coisa daquele seu primeiro emprego, que você tinha no começo da faculdade pra pagar as farras. Não dá, bêibe.
Teria que se direcionar mais o profissional, sabe? Perguntar "o que você se sente capaz de realizar?", "quais das funções abaixo condiz com o seu perfil?". Não é porque alguém não foi promovido na empresa anterior que não tenha capacidade de exercer um cargo superior em uma nova empresa.
Estão tornando nossos empregos em dados imediatistas, e com isso deixando de fora do mercado pessoas capacitadas com vasto potencial de aprendizado. As empresas não parecem mais interessadas em motivar seus funcionários, e nem o emprego veste a camisa da empresa porque no final das contas chega na negociação de 40% no encerramento do contrato.
A forma como se emprega pessoas tem que mudar, senão empregos serão como imensos guarda-roupas onde trocamos quando nos cansamos. E a comunicação é parte imprescindível disso. Ela vai buscar essas informações, motivar o funcionário, tornar a empresa um ambiente saudável de trabalho, onde as pessoas estão ali para produzirem e serem recompensadas por isso. Só o salário, VR, VA e planos de saúde e dentário não bastam. Se o ser-humano não estiver se sentindo satisfeito, reconhecido, ele vai buscar outro lugar, e assim a empresa perde. Tempo e dinheiro, pois vai necessitar de tempo para teinar alguém até que esse supra a capacidade de quem já produzia.
Empresas, dêem ouvidos ao endomarketing e marketing de relacionamento! Comecem disso na análise dos currículos, transforme o empregado co-responsável pelo seu sucesso. Ao contrário seremos, todos nós, estatísticas.

sábado, agosto 12, 2006


Dia dos Pais


Faz catorze anos que não comemoro essa data. Que é triste e enfadonha ter que conviver com a família dos outros para agradar minha mãe, que acho não querer ficar em casa. Também nunca disse que por mim passaria o domingo dos pais dormindo, mas a vejo querendo ir almoçar com meus tios, talvez por forma de resgate do meu avô, que também já se foi, então eu vou.
Mas não me divirto. Rezo pra colocarem a sobremesa e voltar pra casa. Me questiono muito nessa data, mais do que no Natal. Não sei explanar o porquê, mas eu acho que é a única data que eu queria mesmo pra ficar perto do meu paizão. Natal é uma data tão família que me preenche a falta dele. Mas dia dos pais e o beijo e abraço do dia 31 de dezembro fazem falta, muita.
Crescer sem pai é complicado, a gente perde o referencial de homem. Nunca tive muita liberdade com nenhum dos meus tios, e o único cara que conheço que poderia preencher a falta do meu pai mora em Brasília. Que bom que agora, mais velho, quando posso ir à Capital Federal tenho como desfrutar de momentos com o tio Ricardo, jogando conversa fora, tomando uma cerva e gosto quando ele me explica coisas que não entendo e relembra meu pai. Recentemente ele disse que meu pai tinha sido seu grande amigo, e não existe palavras que eu pudesse colocar aqui, quando ele disse que poderíamos, minha irmã e eu, sentí-lo como se fosse meu pai. É verdade, eu sinto isso mesmo.
Tenho a mesma imagem congelada em minha cabeça desde 92, com o ideal de homem que quero ser, e que sou. Mas não conheci o meu pai profissional, não tive oportunidade de ver como ele se posicionava, o que achava, seus contatos, pois quando o acompanhava minha única atenção era ficar desenhando num canto de mesa e esperando pra ir lanchar com ele no meio do expediente.
Também nunca tomei uma cerveja com meu pai, e isso me dói muito. No bar, é onde os homens conversam e relaxam tomando uma. Não sei qual marca de cerveja ele mais gostava, se sabia abrir com o isqueiro ou garfo, mas sei que ele sempre mandava trazer uma Coca-Cola, kibe ou batata-frita para mim, e chamava os garçons pelo nome. Prática que aprendi para ser bem atendido em qualquer local do mundo.
Sei que meu pai fumava Carlton ou Free, mas nunca Hollywood, e talvez por isso eu tenha aversão à cigarros. Existe uma história que quando eu tinha cinco anos (um pouco maior que esse rapazinho da foto) o pentelhava pra deixar de fumar. Molhava carteira, quebrava cigarros e até os tirei da sua boca. Então ele resolveu me colocar contra a parede e me fez escolher entre ele parar de fumar ou dar o desejo de 10 entre 10 crianças dos anos oitenta que assistiam o Bozo e o Domingo no Parque: a bicicleta.
Minha mãe me conta essa história, eu não lembro. Parece que meu pai estava certo de que eu não titubearia em nenhum momento sobre a escolha. A bicicleta era a escolha mais óbvia, afinal eu era uma criança! Já certo de minha resposta ele comprou uma bicicleta, era daquelas de corrida, com pneus grossos amarelos, uma placa da mesma cor com o número 35, tão em voga nas breguices dos anos 80.
Minha mãe diz que ele esperou eu encher o saco dele em pedir uma bicicleta e fez a pergunta "Filho, você quer que o pai deixe de fumar ou quer a bicicleta?". A resposta veio de supetão, sem nenhum vacilo na minha voz "que você deixe de fumar..." e quando ele encheu os olhos d'água (sim, meu pai chorava, e por isso o acho tão humano) eu completei "a bicicleta eu posso pedir no Natal", revelando como funcionava minha mente infantil, de presentes em datas certas.
Naquele 12 de outubro eu ganhei uma bicicleta, e essa memória eu tenho na mente, dele no pátio do prédio me ensinando a andar enquanto algumas crianças que não ganharam uma bike, pediam pra dar uma volta. Eu gosto de ter o pensamento que ele tentaria a mesma brincadeira aos 18, para ver se a resposta seria diferente. Um carro ou a promessa de que eu o teria junto comigo mais anos?
Tenho 29 anos. Faz 14 anos que eu não tenho meu pai participando da minha vida de forma direta. Ano que vem me assusta, pois vai fazer mais tempo que ele está ausente do que presente. Sei que é a ordem natural das coisas, já que o tempo não corre pra trás, mas quando tenho esse pensamento me vem a vontade de chorar.
Só tem uma coisa que me conforta. Se aos cinco anos de idade eu tive peito em dizer pro meu pai que eu queria que ele parasse de fumar ao invés de uma bike, ele morreu na certeza de saber exatamente o tipo de homem que eu ia me tornar.
E assim, eu espero ser pai-herói um dia.

quarta-feira, agosto 09, 2006


Primeira Carta ao João André
Oi João André!
Tudo bem, rapaz? Claro que está, ainda no quentinho da mamãe, protegido, se alimentando, crescendo e aguardando o dia em que vai conhecer esse mundo de gente que fala com você através do umbigo da sua mamãe, não é?
Poisé, por isso é bom você saber de algumas coisas do lado de cá para não ter nenhuma surpresa, não é mesmo?
Primeiramente vou falar de tuas avós, não estranhe quando vires duas mulheres que vão gostar de te apertar as bochechas e o pegar no colo com tamanha facilidade que vais pensar que serás jogado pela janela! Mas pode ficar tranquilo, não vai não, é só a facilidade que elas vão ter, devido a experiência de já ter criado os filhos, entre eles seu papai e mamãe. E fique alerta, quando ouvir vozes e risos altos tenha certeza: tem avó em casa, segure as bochechas!
Com sua mãe já digo que vai ter um pouco de paciência. Embora ela tenha naqueles olhões verdes (e você, já sabe se seus olhos são verdes também?) a vontade e a virtude do instinto materno, ela é mãe de primeira viagem. Vai chorar junto com você quando se desesperar para trocar uma fralda ou apenas porque não vai saber o motivo do seu chorôrô: se é fome, frio ou sede. Tenha paciência com ela, viu? Pegue leve, pare de chorar um pouco e fique olhando pra ela que ela vai te entender.
Quando tiver maior peça pra ela fazer uns bolos gostosos, porque sua mãe é cheia de quitudes na cozinha. Mas cuidado pra não engordar senão ela vai viver lhe policiando e fazendo coisa gostosa só no fim de semana (tem outra coisa maravilhosa do lado de cá chamada Coca-Cola, mas eu só lhe apresentaria depois dos cinco anos de idade pros seus dentes e ossos crescerem saudáveis).
Teu pai, você vai ver, as coisas com ele são mais tranquilas. Vai ter sempre uma piada, uma cosquinha pra fazer e vai ajudar sua mãe nessa tarefa árdua dos primeiros meses, afinal, tudo é novo pra você! Pode levar o teu pai na boa, ele vai querer curtir muito o filho. A mãe é que fica mais em casa nesse comecinho porque você precisa mamar quase o tempo todo. Se um dia você vir teu pai zangado, imediatamente coloque as mãozinhas para trás e fique calado porquê o negócio é sério, eu nunca vi seu pai com raiva de nada na vida, e olha que eu o conheço faz muito tempo!
Aqui em Fortaleza é legal, você vai gostar de sentir a brisa e passear na praia cedinho. Seus avós Zaida e Tarcísio tem uma casa linda na praia e você vai gostar de passar o fim de semana lá também. A família do teu pai é grande e em breve você já vai poder estar brincando com seus priminhos na piscina.

Mas faça um favor pra todo mundo, João André, não goste de forró. Aquilo é uma música horrível pra ficar escutando dentro do carro ou em casa. Pra dançar é gostosinho porque você fica dançando colado com as meninas e pode dar um cheiro no cangote delas.
Sua mãe tá falando que vai te levar pra Itália logo no ano que vem. A Itália é um país legal, que tem uma torre grande e torta que chamam Torre de Pisa, mas ela não é feita de comida não, e nem vai cair. Nunca descobriram um jeito de desentortar a torre, e agora ninguém quer porque ela virou um ponto turístico e histórico. As mulheres na Itália são muito bonitas, você vai ver um monte de pernão passando por você e se tiver uns genes que conheço vai gostar de dar uma espiadinha pra cima! :)
Tem épocas na Itália que é muito frio, diferente daqui do Ceará, mas você não vai precisar se preocupar porque sua mãe é muito zelosa e vai lhe agasalhar com cuidado pra você ficar bem quentinho. E tem uns carrões. Você vai conhecer todos porque teu pai é alucinado por carros, ele vai te mostrar todos e bater fotos suas com Ferraris e Lamborginis. Presta atenção no que ele falar porque em breve você vai poder conversar com ele sobre cilindradas, aros, pintura e motor. E quando tiver fotos, lembra dele mandar pro tio, viu?
Você já vai ter em casa um amiguinho que vai ser seu companheirão! O nome dele é Hover e tem sido o xodó da sua casa, pois é muito bonzinho. É um cachorrinho, as pessoas geralmente tem cachorros porque dizem que são os melhores amigos do homem, e são mesmo viu? Trate ele com cuidado que ele vai brincar muito com você e pedir pra você fazer carinho. Fica esperto que os pums dele são muito fedidos e se ele soltar um perto de você, tape o nariz e saia correndo!
Aproveite ainda esses dias dentro da barriga da sua mãe, você não vai se lembrar deles quando estiver mais velho, mas vai ter a certeza de que é uma época em que era preciso você crescer já sendo amado. Você vai ver quando abrir os olhinhos o quarto lindo que seus pais prepararam pra você! Todo mundo aqui espera ansioso sua chegada, você vai ter uns tios muito legais, nos quais eu me incluo, que quando sua mãe deixar vamos raptar você pra tomar sorvete e levar pra brincar com outros amiguinhos. E se precisar de ajuda lembre que seu papai, sua mamãe, vovô, vovós e seus tios querem só o seu bem, e que farão tudo pra que você seja feliz.
Um abraço do seu tio mais legal.
JB (o Jota é de João, igual ao seu. Será que um dia você vai querer assinar JA?)

terça-feira, agosto 08, 2006


Super-Heróis Reais!!

Obras como Viagem ao centro da Terra, 20 mil léguas submarinas, Da Terra à Lua e outras transformaram Júlio Verne em um visionário, um homem à frente de seu tempo. Isso porque praticamente tudo que o escritor francês criou (como submarino, foguete e tantos outros artefatos considerados frutos de pura imaginação fértil) nessas aventuras fantásticas se tornou uma realidade muito comum hoje em dia. Na semana passada, duas notícias que circularam em revistas e sites especializados devem ter feito os fãs de Stan Lee acreditarem veladamente que o velho mestre irá figurar no mesmo panteão de Verne, daqui a não muitos anos.

A BAE Systems, uma companhia britânica que pesquisa, desenvolve e produz tudo o que se possa imaginar para incrementar o poderio de defesa e ataque das forças armadas, está desenvolvendo um tecido superaderente que vem sendo chamado de "velcro molecular".O material, que não usa cola ou pressão para possibilitar a um ser humano escalar paredes como o Homem-Aranha, recria a adesão natural de aracnídeos, insetos e alguns répteis. Muitas serão as áreas em que isso poderá ser usado, além da militar. "Mas, antes de vestir uma fantasia colante vermelha e azul, vale lembrar que o tecido ainda está nos estágios iniciais de testes", brincou Jeff Sargent, pesquisador-chefe do projeto. Ainda no Reino Unido, o Dr. Ulf Leonhardt, um físico-teórico da Universidade St. Andrews, Escócia, publicou uma pesquisa no New Journal of Physics, na qual descreve dispositivos, baseados na Física, que possibilitariam gerar invisibilidade como a da Mulher Invisível, a poderosa integrante do Quarteto Fantástico, outra criação genial de Stan Lee. "O que a Mulher Invisível faz é curvar o espaço à sua volta, dobrando a luz. E o que os dispositivos fariam seria imitar essa curvatura", disse o cientista em uma entrevista concedida à agência de notícias Reuters.
Com o perdão do trocadilho, isso seria mesmo... fantástico.
*Seria fantástico mesmo. Eu fico em dúvida se queria escalar paredes ou ficar invisível. Com a minha aversão por altura, acho que ficar invisível seria menos traumático :)
(retirado do Universo HQ)

sexta-feira, agosto 04, 2006


Tudo o que você sempre quis saber sobre as pin-ups, sem nunca ousar perguntar
Desenhadas ou fotografadas, elas encarnam há um século o ideal feminino de homens carentes, e tiveram em Marylin Monroe seu principal símbolo

"Oops! Deixei cair a minha calcinha...", exclama uma linda garota, com uma perna para cima e os seios arrebitados. Sexy, sorridente e bobinha, tal é o estereótipo da pin-up. Uma garota de papel que os esportistas nos vestiários ou os soldados nos quartéis penduram por meio de alfinetes (to pin-up), há mais de um século. Que ela seja desenhada ou fotografada, numa revista ou num calendário, a pin-up não é uma mulher de verdade, e sim uma fantasia: ela é feita para ser devorada com os olhos, e não para casar.

Marilyn Monroe, a pin-up prototípica, posa para um retrato, registrado em 1956. A bela está sempre desnudada, porém raramente nua. Isso porque o gênero pin-up, também chamado "cheesecake" (bolo de queijo), é fundamentalmente pudico. Os homens permanecem fora do cenário; as partes genitais ficam escondidas e o ato sexual é apenas sugerido, nunca consumido. O que explica o porquê do atual desvalimento da pin-up, considerada como obsoleta nesses tempos de licença sexual: daqui para frente, ela que conheceu sua hora de glória nos anos 1930-1950, nos Estados Unidos e no resto do mundo, está se vendo relegada às páginas especiais da revista "Playboy", ao calendário da Pirelli e à "página 3" dos tablóides britânicos.

A pin-up mais célebre do século 20, Marilyn Monroe, contribuiu de maneira considerável para impor o clichê da boneca loira, passiva e inocente, à espera do bem-querer do homem. Contudo, "a pin-up não é um símbolo mais misógino do que qualquer outro no campo artístico", corrige Maria Buszek, autora do livro "Pin-up Grrrls - Feminism, Sexuality, Popular Culture" (2006) e mestre de conferências no Kansas City Art Institute. "Ela refletiu ao mesmo tempo as atitudes vis-à-vis da sexualidade feminina e as esperanças de mudança".

Cada época, portanto, fabricou uma pin-up que corresponde às suas próprias aspirações: ora uma deusa agressiva e conquistadora, ora um objeto sexual descerebrado.
O termo "pin-up" data dos anos 40, mas a bela é filha da revolução industrial. "É no século 19 que são reunidas as condições para a emergência do gênero", indica Maria Buszek, "quando surgem os meios de produção das imagens em massa, uma classe média urbana e uma sociedade mais aberta à representação da sexualidade feminina". Aos poucos vão sendo difundidos, na Europa e nos Estados Unidos, os calendários sexy, os cartões-postais e os pôsteres de atrizes de teatro, por vezes desnudadas.
Mas é a revista americana "Life" que vê surgir o primeiro grande fenômeno pin-up, em 1887: a "Gibson Girl". Desenhada por Charles Dana Gibson, ela é burguesa, chique e está... vestida! Mesmo se os trajes de banho que descem até os joelhos, parecem ser claramente ousados. Enquanto as sufragistas, nas ruas, são alvos de vaias, que os jornais populares zombam da "New Woman" que pretende trabalhar e ser independente, Gibson impõe esta nova mulher como um ideal romântico.
Com um belo corte de cabelo; bem arrumada, ativa e segura de si, a Gibson Girl seduz os homens com o seu charme, e as mulheres com as suas roupas na moda. Em 1903, Gibson é o ilustrador o mais bem pago do país.
A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, com dois desenhistas que se tornaram clássicos do "cheesecake": George Petty e Alberto Vargas, fazendo o sucesso da revista americana "Esquire". Logo no seu primeiro número, em 1930, esta publicação masculina de alto padrão enfia nos intervalos das suas páginas de política e literatura uma "Petty Girl": no começo, inteiramente vestida, ela irá se desfazer das suas pétalas no decorrer dos anos, antes de inaugurar, em 1939, o primeiro "caderno central de três páginas", que deve ser desdobrado e destacado.
Enquanto a "Petty Girl" é uma ingênua charmosa, a "Varga Girl", que lhe sucede, banca antes a mulher fatal. As duas têm em comum uma plástica totalmente irrealista (pernas desmedidas e cintura de abelha), e um sucesso avassalador. O primeiro calendário de "Varga Girls", publicado em 1940, é um best-seller. E a pin-up vai conquistando seus títulos de respeitabilidade: as revistas generalistas("Time", "Look", "Cosmopolitan"...) passam a aderir a esta nova arte popular, e pedem a artistas para criarem esboços das stars de cinema no estilo "cheesecake".
O intervalo entre as duas guerras mundiais vê surgirem dezenas de desenhistas de pin-up, mais ou menos inspirados: Gil Elvgren, o chefe da "escola maionese", cria calendários inspirando-se em Norman Rockwell e assina propagandas para a Coca-Cola; Art Frahm faz do "oops-deixei-cair-minha-calcinha" sua cansativa assinatura; e Zoé Mozert, por sua vez, faz dela mesma o seu modelo.
Mas, para que a pin-up se torne a arte popular americana por excelência, vai ser preciso esperar até a Segunda Guerra mundial. Ela é então requisitada pelo exército para reforçar o moral dos GI's: as "Varga Girls" passam a cobrir seus corpos nus com a bandeira estrelada, alistam-se como enfermeiras, trajam o uniforme da Navy.... De um símbolo sexual libertino, a pin-up é elevada à patente de "deusa guerreira" e acaba personificando a mulher americana - segura de si e audaciosa.
Anônimas e atrizes de cinema espalham-se pelas paredes dos dormitórios e as portas dos armários dos soldados, dentro dos seus abrigos e até mesmo sobre a fuselagem dos aviões: é a "nose art", discretamente incentivada pelas autoridades militares. Nunca a revista "Esquire" recebeu uma correspondência tão grande de fãs. De 1942 a 1946, 9 milhões de exemplares da revista são enviados gratuitamente para as tropas. Além disso, em 1942, quando os Correios americanos ameaçam retirar-lhe suas tarifas privilegiadas sob o pretexto de que os seus desenhos são "pornográficos", a "Esquire" ganha seu processo, demonstrando o papel patriótico das suas criaturas de sonho.
As pin-ups mais célebres naqueles anos são a loira Betty Grable e a ruiva Rita Hayworth. A primeira causa sérios estragos nos corações dos GI's com uma foto na qual ela nem sequer mostra seus seios: de costas, trajando um maiô de uma só peça, ela desafia com insolência a objetiva, com um sorriso travesso. Diz a lenda que ela acabou posando desse jeito para disfarçar uma gravidez nascente... Ela recebe dez mil cartas de fãs por semana, e esta foto serve de trampolim para a sua carreira de atriz.
Os "tommies" britânicos também têm a sua pin-up: Jane, uma espiã de pouca roupa a serviço da Sua Majestade, é publicada em histórias em quadrinhos no "Daily Mirror". Astuciosa, Jane nunca perde uma oportunidade para rasgar suas roupas - Ah! Esses danados fios de arame-farpado!... Ela é tão famosa que os soldados são autorizados a embarcar provas inéditas da série a bordo dos submarinos, de modo a não perder nenhum episódio.
Enquanto os combates estão no auge, a pin-up exibe orgulhosamente sua glória e sua independência. Mas o fim da guerra, que vê se impor a pin-up fotografada, muda por completo as regras do jogo. "Os anos 50 são conservadores", comenta Maria Suszek. "A mulher passa então a encarnar papéis mais tradicionais. É a era da 'virgem eterna' e do 'avião loiro e ingênuo'".
Marilyn Monroe encarna este clichê com perfeição: em 1949, Norma Jean não passa de uma atriz sem um tostão que posa nua para o fotógrafo Tom Kelley. Mas quando é publicado o calendário "Golden Dreams", ela já evoluiu bastante, e o estúdio a aconselha a negar que se trata dela. A jovem mulher opta antes por alertar os jornalistas e acaba sendo transformada em pouco tempo num símbolo sexual dos Estados Unidos. O ícone mítico e sorridente fará a sua glória, mas também causará a sua desgraça: é difícil impor-se como uma atriz séria quando você encarnou a loira descerebrada cujo vestido é levantado pelo vento ("Sete anos de reflexão", 1955, de Billy Wilder).
Há muito tempo, o "cheesecake" tem o seu equivalente masculino, mais discreto: o "beefcake". Na época de Marilyn, o apolo Tab Hunter é recrutado pelos estúdios para encarnar junto ás adolescentes o solteiro branco, loiro, tranqüilizador e viril, contra o "bad boy" Marlon Brando. O pobre ator, que se vê obrigado a concluir todas as suas entrevistas com um comentário fazendo a apologia da vida matrimonial, é na realidade homossexual... Desde então ele contou sua vida dupla num best-seller amargurado, "Tab Hunter Confidential" (2005).
No decorrer dos anos, o mercado da pin-up se vê limitado às revistas para homens. Em 1953, uma nova revista, a "Playboy", toma o lugar da "Esquire" (que se desinteressou de uma vez por todas da pin-up), e se especializa no "cheesecake". A primeira "playmate" das páginas centrais é uma certa Marilyn Monroe. Por trás das suas reivindicações de liberação sexual, a revista faz da pin-up uma boneca sem personalidade. As poses são previsíveis, as fotos retocadas - as modelos são fotografadas no frio, para que as suas mamas fiquem arrebitadas. A pin-up da geração Playboy ou Pirelli - o calendário da marca de pneus nasce em 1964 - afastou-se do grande público.
Será que por causa disso o "cheesecake" morreu? "Ao contrário, ele está em todo lugar", afirma Maria Buszek. "Toda e qualquer foto de Britney Spears é uma pin-up. Mas ninguém a chama mais assim". Ainda subsistem alguns desenhistas nostálgicos para manter a chama viva, reinterpretando as pin-ups históricas, tais como Betty Page. A pin-up também conquistou o campo da arte, com artistas tais como Cindy Sherman, que, desde os anos 70 vem desenvolvendo uma reflexão a respeito da representação da mulher.
Mas, a herança a mais recente da pin-up talvez deva se procurada do lado do "novo burlesco", nos Estados Unidos. Trata-se de uma corrente que vê as garotas combinarem, no palco, o cabaré com o strip-tease kitsch. Será um retorno às origens? De fato, foi nos teatros, no século 19, que nasceram as primeiras pin-ups: sexy, espertas e... feministas.
Retirado do Le Monde.

terça-feira, julho 18, 2006


Aos 65 anos, Mulher-Maravilha ganha... pneuzinhos
Por Érico Assis 18/7/2006

Oficialmente, a Mulher Maravilha foi apresentado ao mundo em All-Star Comics 8, em dezembro de 1941. Seu aniversário de 65 anos, portanto, está chegando. Mas as homenagens já começaram – incluindo uma bastante inusitada.

O cartunista norte-americano Jamar Nichols coleciona, de convenções e de encontros com amigos de profissão, desenhos da Mulher Maravilha em versão “rechonchuda”. No mês passado, ele começou a apresentá-los ao mundo através do BBWW: The Fat Wonder Woman Blog, e está aceitando mais desenhos de quem quiser enviá-lo ao site.

As versões hilárias da princesa amazona, diz Nichols, não tem a intenção de “ridicularizar senhoritas (ou qualquer pessoa) consideradas ‘grandes’. Também não sou um palito, e admiro e curto formas femininas de todos os tamanhos, especialmente senhoritas com mais carne.” Ele explica no blog que, apesar de não conhecer nenhuma amazona, acha que elas não deveriam ser magrelas, da forma como a heroína da DC é geralmente representada.

O blog já apresenta desenhos de figuras conhecidas nos quadrinhos, como Mike Manley e Mike Wieringo. Mas com a popularidade do site, a coleção de Nichols só tende a aumentar.

Retirado do Omelete: http://www.omelete.com.br/quadrinhos/news/base_para_news.asp?artigo=18796

quarta-feira, julho 12, 2006



Lata de cerveja que gela sozinha chega ao Brasil

O Brasil deverá ser o segundo país do mundo a adotar uma invenção coreana: latinhas inteligentes de cerveja e refrigerante, que gelam o produto em 15 segundos sem precisar de geladeira. A lata, inventada pelo sul-coreano Suh Woo-Gil, é um sucesso e funciona com uma serpentina interna de metal que contém gás refrigerador e é acionada assim que o anel da lata a abre. A temperatura passa de 30ºC para 4º C imediatamente.
"O invento é um sucesso na Ásia, e o Brasil foi escolhido para ser o segundo país a receber o produto. Temos confiança que a escolha da Ice Tec Incorporation foi acertada" , diz o presidente da Ice Tec do Brasil, João de Almeida Lira, destacando as características do país, onde o consumo de bebidas refrigeradas é grande, especialmente no verão.Woo-Gil levou 16 anos para desenvolver a lata até chegar a um preço e um resultado favoráveis. Por isso, Lira não teme a competição com a lata convencional.
"O preço para a produção de cada latinha pode variar entre 8 e 12 centavos de dólar. Uma lata comum custa em média 7 centavos de dólar", diz Lira.

segunda-feira, julho 10, 2006


Uma das cinco razões da existência da vida na Terra

Sexta-feira foi a primeira apresentação de "Superman - O retorno" para a imprensa carioca. Só uma palavra a dizer para Bryan Singer: Obrigado! Assim como fez com Hugh Jackman, o diretor, que cada vez mais sofistica sua percepção estética, revelou mais um atorzaço: Brandon Routh (na foto) põe o filme no bolso a cada cena em que aparece.

Carregado no tom tributário ao cultuado "Superman" de 1978, a nova aventura cinematográfica do Homem de Aço é uma história de amor de comover até o mais brucutu dos marmanjos. E tudo graças a uma visão madura das relações amorosas em que o final feliz nem sempre impera.

O roteiro lembra muito o das histórias em quadrinhos que John Byrne escreveu para o herói pós-"Crise nas infinitas terras", série que marcou a história dos gibis. Kevin Spacey "macaqueia" sua interpretação de Lex Luthor, copiando Gene Hackman à moda anos 2000. Mas dá um toque todo especial à composição, injentando ironia e uma perversidade quase psicopata. Só a Lois Lane de Kate Bosworth desaponta um tantinho. Mas nada que decepcione.

Descaradamente copiado de: http://oglobo.globo.com/online/blogs/cinema/default.asp

domingo, julho 09, 2006


A graça de ser amado
Já era pra eu ter escrito a mais tempo. Não foi só a correria com a colação de grau, monografia, formatura e afins, teve uma boa dose de preguiça também.
Mas entre esse intervalo entre as solenidades eu consegui dar uma esticada até meu amado Planalto Central. Viagem bem família, com mamãe, irmã e cunhado, apenas para curtir a Capital Federal e rever velhos amigos. E, claro, sentir-se amado.
Apertado em abraços que parecem não ter fim, em olhares ternos, em sorrisos largos e longos cafés. (Aliás, o que eu comi em Brasília foi imoral, e o que bebi também!) Brasília, já disse aqui mesmo, é meu lugar mágico, preciso voltar a morar naquele lugar. Respirar aquele ar que me faz bem. Sentir abraços afagados, beijos estalados e começar uma vida nova, uma só minha.
Minha Brasília.

segunda-feira, julho 03, 2006

sexta-feira, junho 23, 2006

Sabe quando você sente que as coisas não estão bem, que tem algo errado e a outra pessoa diz que está tudo ok?

Poisé, odeio sentir isso, pq a história não me deixa mentir, eu acabo sempre tendo razão!

























http://www.sfcp.org/programs.cfm?p=Project06Pinzon

Adorei essas fotos.

Afinal o que seriam dos Estados Unidos sem os imigrantes? A mesma coisa que São Paulo sem os nordestinos.

terça-feira, junho 20, 2006


Que a Glória de Gaia me Proteja!

Apresentar a mono no dia do aniversário, sobre um assunto que eu amo, tem que ser um presente!

segunda-feira, junho 19, 2006

Escola da vida

Bem, é isso mesmo. Fidedigno!

domingo, junho 18, 2006


Abraços

Se formou um CAOS na minha cabeça e no meu peito que eu não sei quem pode desfazer o nó. Minha mente vê as coisas muito claras, pensa coerente, mas o coração teima em fazer com que eu veja as coisas um pouco embaçadas.

Mas ele faz ver embaçado pra eu poder aproveitar o que sinto ou pra não enxergar o que não quero?

É aí que me pergunto se o melhor é escutar o coração. Mesmo eu sabendo que ele não é bobo, que é um pouquinho calejado, mas me questiono se ele não tá me dizendo algo tipo "quem não arrisca não petisca". Embora eu precise arriscar, mas é bom saber se vou petiscar :P

As vezes pareço tão angustiado que recorro a pior pessoa pra me aliviar. Porque ligamos sempre pro objeto do desejo? Mas fazer o que se somente com ela eu consigo ficar tranquilo? Será que passo a imagem de fraco? De desesperado? De carente?

E é ruim passar essas imagens? Porque as pessoas se preocupam tanto em parecerem fortes e confiantes, se tudo o que querem é se aninhar em um abraço?

Eu quero um abraço, o teu. :*

sexta-feira, junho 16, 2006


O Retrato de Dorian Grey

Todo mundo conhece o clássico do rapaz imortal e eternamente jovem que quem envelhece no seu lugar é o retrato. Eu me questiono muito ao olhar para minhas fotos antigas. Ontem passei horas olhando para esse foto aí.
A impressão que tenho é que estou olhando para a foto de outra pessoa. Eu pareço mais confiante, sem temores, incertezas, mais livre. A questão é saber qual foi o ponto exato que eu mudei?
Não tô personificando que o meu "eu" mais novo é melhor do que eu. Lamento dizer, mas o garoto na foto parece ser mais egoísta, sem se importar com o sentimento dos outros... e novamente me pergunto qual foi o acontecimento que proporcionou isso?
Eu queria poder voltar até esse ponto e continuar a ver a pessoa que eu me tornaria. Com certeza eu seria um sucesso de público e crítica, mas me acharia vazio. Fazer e desejar o bem é o que me torna um exemplar único no mundo!

quinta-feira, junho 15, 2006


Reconstruindo cirurgicamente o sex appeal

Se você ainda não assiste Grey's Anatomy te dou um conselho: Corra pra frente da TV às 5ªs feiras!!
Eu odeio qualquer tipo de seriados passado em hospitais. Não sei se pq odeio a alcunha de "Doutor" que vários médicos se vangloriam sem nunca ter feito sequer um mestrado, quanto mais um doutorado. Ou quem sabe porque eu ache que é muito fácil escrever uma série onde se pode utilizar todo tipo de drama num ambiente como o hospital.

Nunca gostei de E.R., acho a trama insossa, os personagens idem e extremamente superficial. Comecei a assistir Grey's Anatomy sem querer, tinha gravado depois de Desperate Housewives, e como estava com insônia... porque não?

Depois de fisgado, completamente, pelo drama de Meredith, a protagonista, e o McDream (o saudoso pivete Patrick Dempsey das comédias adolescentes de minha infância). Eu até gosto da Addison, juro. Assim como adoro todo o elenco de apoio e sou fã confesso da Dra. Bailey!

Mas esse post não é pra falar sobre Grey's Anatomy e convencê-lo a assistir (até é, mas nem tanto), mas sobre o George O'Malley. Aquele menino bom, puro de coração, que tenta fazer o certo e esperar que a mocinha se apaixone por ele por ter tantas qualidades sem ter a cara de safado e o olhar de "vou comê-la agora". Esse mesmo, que parece ter um LOOSER tatuado na testa.

George é o tipo de cara que toda mãe queria ter como genro, mas infelizmente não é o que todo tipo de garota iria querer como namorado. Talvez como marido, mas pra isso teria que "sofrer" muito nas mãos dos arrasadores de coração de lábia fulgás.

O problema é que eu sou um George O'Malley!! Eu sou o cara que só se fode, mas que faz tudo pra ser o melhor, como se atitudes importassem mais do que sex appeal. De que se preocupa com os outros, tenta agradar o ser amado, elogia, e tenta que a pessoa perceba que me preocupo e me importo com ela. Porque foi o que me ensinaram sobre amor!

Bem, milagrosamente nesse episódio, parece que importaram. Talvez minha hora esteja chegando, afinal (ou não).

Mas, ei, você. Eu repito tudo o que ele disse. Eu sei que não sou o tipo que vc espera, mas me importo com você e nunca deixarei de amar. Nunca lhe abandonaria, nunca escolheria outra por ti.

segunda-feira, junho 12, 2006

Porque eu tenho que ter esse medo feito um adolescente bobo?

Happy Valentine's Day!

domingo, junho 11, 2006

vem crescendo assim de dentro do peito e me consome. Falta ar. E quando me sinto quase abraçar, tu foges :(

quinta-feira, junho 08, 2006

Carta à um amigo


Meu amigo,
Brasília não é minha terra, como a maioria das pessoas acham, as pessoas de lá são de todos os lugares e me parece que elegeram o planalto central por algo além do sangue.

É meu lugar mágico, onde estarei a salvo de tudo, onde o cheiro, a cor do céu e o brilho do sol são diferentes. Onde as pessoas são amáveis e cordiais e eu realmente me sinto em paz.

Queria estar contigo nessa viagem, mostrar a minha Brasília, meus lugares preferidos e o porque, pra mim, lá ser o lugar mais especial do mundo.

Quando vires as curvas das obras de Niemeyer talvez você entenda. Pare um pouco para olhar o pôr-do-sol, não existem cores assim por aqui. Respire. E se você se sentir como eu, vai achar que está sendo abençoado a cada instante.

terça-feira, junho 06, 2006

Acho que estou apaixonado, que merda!

segunda-feira, junho 05, 2006


Relato de um Monografista
Antes eua chava exagero a galera se descabelar por conta de monografia. Eu mesmo, quando comecei a escrever a minha estava achando uma limpeza depois de entregar o 1° capítulo. Mas as coisas não são assim, não.
É preocupante, angustiante. Por um grande fator, você não está sozinho. As vezes até parece estar, mas não está. Tem muita coisa em jogo além de sua propriedade intelectual. Você está com sua estabilidade emcocional na balança.
Essa última semana foi pra fechar com "chave de ouro" o período. Tudo o que podia dar errado...deu. é meus amigos, a Lei de Murphy existe.
Ego é uma coisa delicada, sabiam? A gente tem que engolir muito sapo até ter propriedade de deixar nosso ego intacto. Eu quase desisti de me formar agora, achei que não ia aguenta a pressão. E não foi só pelo dinheiro que eu teimei em me formar agora, de qualquer jeito. Foi por mim mesmo, eu queria fazer com que valesse a pena. E olha que minha orientadora é uma pessoa simples, mas deixou tudo na minha mão.
Juro que não tenho amturidade pra encarar isso só. Se tivesse não precisava de orientador, não é mesmo? Junte minha auto-estima baixa (mas com raiva o bastante pra poder realizar algo), com uma sorte de cão que eu tive. Juro que parecia urucubaca de algum invejoso, mas acho que alguém lá em cima gosta de mim. Não em desesperei em nenhum momento. Mesmo angustiado eu conseguia ficar de cabeça fria para executar as coisas. Noites sem sono. Cansado.
Hoje entreguei a mono. Parto normal, viu? Daqueles que é o 1° bebê e com 5 kilos! Podem até não gostar da criança, mas pra mim ela é linda, boa o suficiente pra me dar alegria.
Se eu tinha síndrome de Peter Pan...bem, consegui superar. Embora eu jure, que quem me botava mais apra trás era eu mesmo. Mas vamos em frente, minha gente. A estrada é longa e nós mal nos acostumamos com as vitórias.

sábado, junho 03, 2006


As vezes quero parar de sonhar e começar a viver.
Somente as vezes.
Deixar de ser lúdico e ser real. Acreditar somente no dia de amanhã.
Não entender simbologia e não fazer planos.

Viver sem planos. Não me importar com a esperança. Mostrar o que escondo.
Não ter vergonha, nem medo.
Deixar os dias se acabarem com o por do sol.

Ser feliz.

segunda-feira, maio 29, 2006



Rest in peace

Alex Toth se foi. Famoso pelas animações da Hanna-Barbera como "Superamigos", "Johnny Quest", "Herculóides", homem Pássaro", "Space Ghost"... enfim por todos os desenhos maravilhosos que embalaram minha infância.

E como competente e minuncioso profissional que sempre foi, fez a travessia em cima de sua prancheta finalizando um trabalho.

sexta-feira, maio 26, 2006


Sweet Dreams are made of...
Na imortalizadada Somewhere over the Rainbon, que embalou muitas crianças de minha geração ao assistir o Mágico de Oz, pregava que sonhos poderiam se tornar realidade.
Sonhos. Desejos.
Os sonhos da gente gostam de nos pregar peças. São produtos de nosso inconsciente querendo realizar nossos desejos mais íntimos (ou profanos). Eu tenho tido dificuldade de diferenciar o que foi sonho ou não. Claro que no momento que acordo eu tenho a feliz sensação de que acordei de um sonho, mas com o passar das horas a lembrança do sonho se mistura com as demais.
E o sonho que tive hoje... UAU! E quando falei com o par de meu sonho pelo telefone, todas as sensações voltaram!
Coisa esquisita a cabeça da gente, ne?
Somewhere Over The Rainbow
Somewhere over the rainbow
Way up high,
There's a land that I heard of
Once in a lullaby.
Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far
Behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly.
Birds fly over the rainbow.
Why then, oh why can't I?

If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?

quinta-feira, maio 18, 2006

Stori: "Clothes with a twist"




da série propagandas *muito* legais

domingo, maio 14, 2006


[from V for Vendetta]

Evey Hammond: Who are you?

V: "Who?" "Who" is but the form following the function of "what", and *what* I am is a man in a mask.

Evey Hammond: Well I can see that!

V: Of course you can. I'm not questioning your powers of observation, I'm merely remarking upon the paradox of asking a masked man who he is.

Evey Hammond: [short pause] Oh... right.

retirado do blog de Tia Alice, perfeito, como uma luva.

sábado, maio 13, 2006


Hoje fui pra missa. Aquela chantagem básica que minha mãe sempre faz: aniversário de morte do meu pai, dia dos pais, natal e, evidentemente, dia das mães. Nem questiono mais, eu vou, e pronto.
Quem me conhece sabe que odeio ir à Missa. Acho aquele troço muito chato, com cânticos de adoração modernosos (cadê as músicas como Maria de Nazaré, que eu cantava tão alegremente no colégio?), um falso moralismo dos fiéis e eu juro que nunca consegui prestar atenção a uma pregação. Minha mente divaga sem piedade olhando para as imagens nas paredes e vitrais. Lembro que em Brasília eu adorava ir para a Catedral para vislumbrar os imensos (e pesados) anjos que pairam sobre nós (mas morria de medo de sentar debaixo deles).
Hoje não podia ser diferente. Ainda mais poque a missa foi longa. Muito longa. Dia das mãe somando com 13 de maio, deu nisso. Mais de duas horas daquela ladainha.
Eu fiquei sentado, olhando a abóboda e depois passei a reparar nas pessoas. Na ponta do meu banco, do lado direito, havia uma senhora bem humilde sentada que entoava todos os cânticos com os olhos fechados e as mãs estendidas.
Foi nesse exato momento que eu entendi a sutil diferença entre a fé dela e a minha fé. Enquanto eu questiono todas as diretrizes impostas pela igreja, baseado em questões sociais e históricas, a grande massa da população fecha os olhos e segue tudo como "Deus quer".
Cada um tem sua fé, no que acredita; e embora minha mãe odeia que eu diga isso, essa energia é que nos garante o essencial pra acreditar. Como diria Saint-Exupery, "o invisível é essencial aos olhos".
Se Deus é Deus, ou Deusa, sei lá o quê. É Ele(a) que me faz ser quem sou. Obrigado, de coração.

sexta-feira, abril 28, 2006



Bom final de semana!

quinta-feira, abril 20, 2006

Casting do filme da Mulher-Maravilha



Clica aí em cima!

quarta-feira, abril 19, 2006


Faltando um (re)Start

Só sei trabalhar com prazos. Não sei produzir um pouquinho todo dia, tenho que fazer logo um monte!

Preguiça. Chuva. Trovões (eu gosto de trovões).

Espero que essa semana que vem seja mais produtiva que essa ;P

Sem saco, total! Tem algum chá pra isso?