domingo, maio 31, 2009

Sardenta


Hoje a noite eu sonhei com você. E sim, como dizia aquela música dos pagodes que adorávamos ir, eu queria bem mais que sonhar. Resolvi escrever, e publicar aqui, para não ter que lhe mandar um e-mail. Bem a mim não faria. E aqui fica solto no tempo, esperando que um dia, talvez, você o descubra.

O sonho misturava meu trabalho, meu desejo recente de ir ao Cirque, Brasília e, claro, você. Como sempre você aparecia do nada. Inesperada, como sempre. Cansei de esperar algo de sua parte ou, como dizia Quintana "Será que nunca deixo de lembrar que te esqueci?".

Chorei muito no sonho e por mais que eu consiga achar que foi real a sensação das lágrimas salgadas tocando minha boca, o cheiro do teu cabelo, a luz que ilumina quando tu sorri eu sei que não foi verdade. Pior ainda, você nem sente o que eu sinto. Embora em meu sonho tenha ouvido palavras ainda duras, mas com saudade e a vontade de sermos amigos a realidade é bem diferente. Me pergunto como posso ter passado tanto tempo apaixonado amando uma pessoa que eu sei que não é egoísta, mas não tem coragem de viver o que sente. Que se arma com um muro para proteger seu frágil Palácio de Cristal. Você não tem coragem de dizer o que sente pra mim, prefere que eu viva acorrentado para sempre em teus grilhões. Ignorando toda a dor como se ignorando algo ela deixasse de existir.

Eu perguntava aquilo que mais incomoda, e você me dava uma desculpa tão vagabunda e amarela que meu sangue fervia, mas, inexplicavelmente, eu deixava de lado.

Meu sonho acabou com você partindo. As pessoas me perguntavam o porque de eu não acompanhá-la até o fim e eu ficava mudo mas pensava que deveria ter ido. Se acontecessem algo com você eu me sentiria péssimo, mas deixava você ir sozinha.

Não sei explicar o porque sonhei com você hoje, pois não era saudade, somente. Tens pensado em mim, será? Será que um dia irá conseguir se redimir comigo por todo o sofrimento que conscientemente me causou? Será que quero?

Eu só não sei o que fizeram comigo já que hoje ainda seria capaz de conviver com você. Eu conseguiria lhe perdoar, mas a que preço?

domingo, maio 24, 2009

30 e poucos

Ontem, apesar da noite divertida, me senti realmente com 30 anos (sim, eu sei que tenho mais de 30 e em alguns dias terei bem mais). Não é o fato de você ir para uma EVANAVE (ou Trivela, ou Flores ou qualquer das baladas baianas que eu simplesmente adorava ir) e ver que você conhece quase ninguém. Mas é o fato de ver que você não consegue mais ser parte daquilo ali. Eu continuo adorando o tipo de música, os amigos, mas não me sinto mais inserido naquele ambiente.
Será que virei adulto?

quinta-feira, maio 21, 2009

A solidão é opressora.

sábado, maio 09, 2009

deu branco


Vodka é o diabo. Bebida do satã.
Fala sério, mas eu adoro. E é justamente o que ando precisando: dar um branco na mente. Eu acho que já falei aqui a forma como minha cabeça funciona e ela anda tão cheia de coisas: prazos, idéias novas, preocupações, números, desejos... que eu ando realmente precisando tomar um porre de vodka pra falar merda e esquecer de tudo.
Alguém me chama?