terça-feira, julho 26, 2011

Winehouse


A casa do vinho, no bom tupiniquim. E vinho, para mim, são brindes, alegria, ouvir essa moça com sua voz visceral que parece cantar dentro de mim.
Amy Winehouse está morta. A notícia foi dada assim, em meio ao almoço de sábado. Eu me virei para a TV e fiquei olhando por um bom tempo a notícia, não era nenhuma grande revelação, mas eu, assim como várias pessoas, tínhamos uma fagulha de esperança na recuperação de Amy. Tenho sempre esperança na superação do ser-humano, no resgate e na conquista que cada um devemos conseguir para si.
Amy sempre me pareceu uma moça tímida, perdida e com um talento inegável. Sofro com sua partida prematura, e o que de tão bom poderia ter nos apresentado ainda como contribuição à história da música. Será que vale a lembrança de que todos somos culpados?