segunda-feira, maio 29, 2006



Rest in peace

Alex Toth se foi. Famoso pelas animações da Hanna-Barbera como "Superamigos", "Johnny Quest", "Herculóides", homem Pássaro", "Space Ghost"... enfim por todos os desenhos maravilhosos que embalaram minha infância.

E como competente e minuncioso profissional que sempre foi, fez a travessia em cima de sua prancheta finalizando um trabalho.

sexta-feira, maio 26, 2006


Sweet Dreams are made of...
Na imortalizadada Somewhere over the Rainbon, que embalou muitas crianças de minha geração ao assistir o Mágico de Oz, pregava que sonhos poderiam se tornar realidade.
Sonhos. Desejos.
Os sonhos da gente gostam de nos pregar peças. São produtos de nosso inconsciente querendo realizar nossos desejos mais íntimos (ou profanos). Eu tenho tido dificuldade de diferenciar o que foi sonho ou não. Claro que no momento que acordo eu tenho a feliz sensação de que acordei de um sonho, mas com o passar das horas a lembrança do sonho se mistura com as demais.
E o sonho que tive hoje... UAU! E quando falei com o par de meu sonho pelo telefone, todas as sensações voltaram!
Coisa esquisita a cabeça da gente, ne?
Somewhere Over The Rainbow
Somewhere over the rainbow
Way up high,
There's a land that I heard of
Once in a lullaby.
Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far
Behind me.
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.

Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly.
Birds fly over the rainbow.
Why then, oh why can't I?

If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?

quinta-feira, maio 18, 2006

Stori: "Clothes with a twist"




da série propagandas *muito* legais

domingo, maio 14, 2006


[from V for Vendetta]

Evey Hammond: Who are you?

V: "Who?" "Who" is but the form following the function of "what", and *what* I am is a man in a mask.

Evey Hammond: Well I can see that!

V: Of course you can. I'm not questioning your powers of observation, I'm merely remarking upon the paradox of asking a masked man who he is.

Evey Hammond: [short pause] Oh... right.

retirado do blog de Tia Alice, perfeito, como uma luva.

sábado, maio 13, 2006


Hoje fui pra missa. Aquela chantagem básica que minha mãe sempre faz: aniversário de morte do meu pai, dia dos pais, natal e, evidentemente, dia das mães. Nem questiono mais, eu vou, e pronto.
Quem me conhece sabe que odeio ir à Missa. Acho aquele troço muito chato, com cânticos de adoração modernosos (cadê as músicas como Maria de Nazaré, que eu cantava tão alegremente no colégio?), um falso moralismo dos fiéis e eu juro que nunca consegui prestar atenção a uma pregação. Minha mente divaga sem piedade olhando para as imagens nas paredes e vitrais. Lembro que em Brasília eu adorava ir para a Catedral para vislumbrar os imensos (e pesados) anjos que pairam sobre nós (mas morria de medo de sentar debaixo deles).
Hoje não podia ser diferente. Ainda mais poque a missa foi longa. Muito longa. Dia das mãe somando com 13 de maio, deu nisso. Mais de duas horas daquela ladainha.
Eu fiquei sentado, olhando a abóboda e depois passei a reparar nas pessoas. Na ponta do meu banco, do lado direito, havia uma senhora bem humilde sentada que entoava todos os cânticos com os olhos fechados e as mãs estendidas.
Foi nesse exato momento que eu entendi a sutil diferença entre a fé dela e a minha fé. Enquanto eu questiono todas as diretrizes impostas pela igreja, baseado em questões sociais e históricas, a grande massa da população fecha os olhos e segue tudo como "Deus quer".
Cada um tem sua fé, no que acredita; e embora minha mãe odeia que eu diga isso, essa energia é que nos garante o essencial pra acreditar. Como diria Saint-Exupery, "o invisível é essencial aos olhos".
Se Deus é Deus, ou Deusa, sei lá o quê. É Ele(a) que me faz ser quem sou. Obrigado, de coração.