quarta-feira, novembro 26, 2008

Oh Lord, won't you buy me a Mercedez Benz?

quarta-feira, novembro 19, 2008



Luana Piovani


Longe de mim fazer alguma defesa à essa moça ou ao Dado Dolabella, mas diante das notícias escandalosas (que confesso me tiraram várias risadas) eu comecei a pensar em uma coisa: Pra que lado o mundo nos leva?

Eu me pergunto isso pois eu adorava comprar os velhos cadernos da tilibra que tivesse fotos da Luana ou da Ana Paula Arósio. Achava Luana linda, olhar devorador, sorriso inocente. Todos aqueles complementos que ela achou que Caetano fez pra ela, eu concordava. E nem sou Caetano.

Comemorei a entrada da moça na tv brasileira. Minha musa saia das capas dos meus cadernos para eu assistir todo dia na tv. Não perdia um dia de "Quatro por quatro" esperando ver Luana de biquini (tamanho feitiche de biquini, só com Malu Mader em "Top Model"). Fui assistir "Os Três Mosqueteiros", época das vacas magras, mas meu tio foi e resolveu me levar junto. Cheguei cedo pra ver se conseguia bater uma foto com a Musa. Antipática, ríspida, apressada.O sacrifício não valera a pena.

Então logo depois Luana surtou. Despirocou. Frases de efeitos para chamar atenção, grosserias, falta de educação com o público...

Então eu me pergunto, foi o mundo que mudou a moça bonita das minhas capas de caderno?

terça-feira, novembro 11, 2008

Passional, completamente



Isso eu já sabia, óbvio.

Mas é completamente diferente quando passamos a ter consciência disso. Na verdade, e quero dizer que é uma daquelas verdades doídas, dói mesmo quando assumimos isso.

Eu sou um ser passional, completamente.

Eu amo ao extremo e odeio ao extremo também. Sou amigo ao extremo, não sou homem de meias verdades e nem de minhas verdades. Embora apele para ao lado racional para analisar fatos (como todos bem sabem, contra fatos não há argumentos). Mas meu racional não é tão equilibrado, ele pende na balança para um coração frouxo. Mas bem frouxo mesmo, daqueles que parecem palpitar em qualquer compasso e não possuem um ritmo compassado.

Mas esse coração frouxo não acha, possui certezas. E talvez seja por isso que se magoa tão fácil. Ou deixa-se magoar, vai saber!

E se eu pudesse escolher ser menos passional, mais racional sabe o que eu diria? Nem!! Eu quero ter certeza do que eu sinto e gosto que as pessoas saibam o que sinto por elas.

Ser completamente passional é não viver pela metade, é viver no limite.
“Querida mãe, o que é que se perde ao passar das fronteiras? Tudo é dividido pela metade. De um lado, saudade do que ficou para trás, de outro, entusiasmo por entrar em terras novas.”
[Ernesto Che Guevara - Diários de Motocicleta]

Separados


Eu não sei se posso comentar aqui esse romance. É aquela coisa que eu tenho de não expor os outros. A minha vida, expor à mim, é uma coisa, mas os outros eu não tenho direito, não é? Eu acho que teria que pedir uma autorização formal, quiçá ter que revelar que esse blog existe para um punhado de gente que o ignora (apesar de ser tão fácil saber que "reinodeasgard' só pode ser meu mesmo). Mas vou simplificar a história.

O primeiro beijo. Sim, o primeiro de todos. Eu nem sabia se devia mexer a língua. Passava "Uma Secretária de Futuro" na tela grande, e os peitos da Melanie Griffith (que naquela época era gostosa bagaray) tinham acabado de aparecer na tela.

Passou uma vida até o segundo beijo. Não o segundo de todos, mas o segundo com ela. E passou uma vida mesmo. M-E-S-M-O, para se ter bem ênfase.

Eu não a amo. Francamente, é horrível dizer isso, mas meu coração pertence à menina de Maceió, mesmo a gente não tendo trocado mais que três frases durante um ano. E esse post não é pra falar da moça com sardas, mas sim da de franjinha. Pois bem, eu não a amo. Não amo mas poderia passar uma vida juntos, ter filhos, um cachorro e uma casa com piscina. O quanto ela é meiga, dedicada, atenciosa e radiante. Existe um brilho que emana dela que eu não sei se é de uma inocência ou de uma vontade que existe nela em ser feliz. Transcende. Me devora.

O quanto é legal fazer hora com a cara dela e ela fazer aquela carinha de raiva com vontade de rir e soltar um "ô Jota". Ela me diverte, me faz esquecer de algumas coisas. Eu poderia me apaixonar, sabia? Escrever e-mails bobinhos e um pouco assanhados. Postar fotos juntos, fazer montagens no computador. Programar passagens e milhas. Assar um bolo.

Não devo. Apesar de tudo isso eu a acho perdida, vaga. Parece estar em busca do príncipe encantado de armadura reluzente montando em um cavalo branco. Parece que sua vida recomeçou aos 17, mesmo tendo 30 e poucos.

Eu não posso ser esse príncipe. Não consigo. Eu também estou na torre esperando ser salvo.

É foda ter consciência disso.

segunda-feira, novembro 10, 2008


True Blood

Se vocês gostam de vampiros e putaria: assistam.
O melhor final de semana com uma verdadeira maratona de 10 episódios quase que initerruptos.

Sempre o culpado

Não importa quando, nem quem e nem como, a primeira pedra está lá. O intransigente, o rude, o grosso. Todos nós temos que ter uma visão maior do mundo e saber quando estamos errados. 
Pra ajudar está lá. O colo amigo, o ombro, os ouvidos, o abraço apertado e a opinião sincera.
Pra ser otário está lá. Me ajude, me socorre, me escuta.
Pode parcer presunção dizer que estive errado poucas vezes, mas eu sempre vou poder dizer em que todas as vezes em que estive (e muitas sem estar também), eu reconheci. Faz parte do lema de que sempre acreditei em segundas chances.
Chega. Não tô nesse mundo pra ser pedinte. E embora eu tenha muito medo da solidão, é melhor trabalhar a cabeça com a idéia de que estar sozinho não quer dizer não ter ninguém no mundo.

sexta-feira, novembro 07, 2008


Rehab


Todo mundo sabe a grande diferença da mídia londrina para a nossa. Enquanto no país onde costuma-se tomar chá as 17h em ponto todo e qualquer deslize é manchete de tablóides, os brasileiros orgulham-se (?) de dizer que tem uma imprensa "limpa".

Cláudia Abreu que tem razão quando expôs que a imprensa (sim, a nossa) adora bater foto dos famosos pagando mico. Deviam informar à todos que a graça acabou. Não é interessante e nem engraçado ver um artista sendo humano. Eu quero sim o brilho da ribalta, é isso o que os torna tão especiais.

Veja o site da Globo.com. Todo santo dia tem notícias da Amy Winehouse bêbada, drogada, às quedas, socando alguém. Gente, isso não é notícia, é perversão! Alguém tem que acudir essa moça. Um talento desperdiçado, jogado fora porque não sabe lidar com os interesses da fama.

Parem de bater fotos da Amy! Parem de expô-la ao ridículo. Dêem força para ela, façam campanha. Acreditem nela! É demais pedir que salvem uma vida? Ou mais, que salvem um grande talento?

Será que ninguém tem consciência disso? Que todos são culpados pelo estado dela? Aliás, desculpe-me: todos SOMOS.

É muito triste ver que ninguém se importa mais com os outros. A ordem do mundo é lucrar e, daqui a pouco, será real em anúncio vermos alguém vendendo a mãe, um rim, o coração, as córneas... Cresçam, mas ao aparecer saibam que existe um limiar entre o furo de reportagem e a maldade.