segunda-feira, abril 26, 2010

Time Machine (eu quero)


Eu sempre fui uma pessoa que se orgulhava de dizer que não se arrependia de nada do que fez. Dizia muito que me arrependia do que não havia feito, mas do que havia? Jamais. Não é que hoje eu tenha feito algo que me arrependa, sempre tem. A verdade é que se eu me arrependo corro atrás de desfazer, seja um pedido de desculpas a um amigo querido, seja uma mão amiga quando fingi que não vi que precisavam, seja a palavra dita no ímpeto da raiva. Enfim, seja qual for o motivo, eu me faço voltar atrás e consertar o que acho que foi imperfeito, de minha parte.
Para isso eu não preciso de uma máquina do tempo, é verdade. Eu preciso de máquina do tempo pra resolver o que não falam pra mim. Descobrir o porque as pessoas se distanciam e (tentam) fingir que está tudo bem se estão magoadas comigo, ou quando decisões a meu respeito são tomadas quando estou à revelia.
Eu não deveria me importar com isso, mas me importo. Infelizmente. Seria mais fácil levar a vida ignorando e ligando o foda-se, o problema é que sou o tipo de cara que gosta de quando tudo está bem. Que gosta de voltar atrás na palavra dita, que gosta de resolver as coisas, que não tem medo de pedir perdão - quando acha que deve pedir perdão. Pedir desculpas só quando tem culpa no cartório, pois não dá pra se abaixar sempre. O ditado "quem muito se abaixa o fundo aparece" citado por todas as vovós é muito válido.
E me dói muito, de verdade, quando (finalmente) percebo as coisas acontecendo e sei que uma conversa franca e sincera resolveria tudo. Aí é que a vida vira uma bola de neve e ficamos todos em nossos cantos, com saudade do que existiu e do que poderia existir. É sim, eu tenho saudades do futuro, porque mesmo que ele não aconteça, em meu coração eu só desejei o melhor, para os outros e, claro, pra mim também.
"Voltar atrás é melhor que se perder no caminho."

sexta-feira, abril 23, 2010

Uma taça de vinho, s'il vous plaît.

segunda-feira, abril 19, 2010

O melhor presente de Deus é a ignorância, pois é impossível ficarmos impassíveis diante do conhecimento.

segunda-feira, abril 12, 2010

Quando se chora muito sozinho esquece-se o que significa afago.

cortar o cabelo despenteia


Pra quem me conhece sabe o quanto gosto do meu cabelo (apesar de achar liso demais, fino demais), da forma como minha "trunfa" cai na testa simulando o cabelo do Super-Homem naturalmente (acho que por isso gosto tanto dele). Sempre usei o cabelo curtinho, com a franja maior, partido de lado, do jeito que mamãe gosta e acha lindo. Sempre quis fazer um moicano, mas na minha época quem fazia isso era revoltado e hoje, admito, estou muito velho pra esse tipo de irreverência.
Há cinco anos resolvi deixar o cabelo um pouco maior e gostei muito do resultado, tanto que o uso até hoje. Vez ou outra me bate o calor infernal dessa cidade ou acho que o cabelo está seco demais e peço pro barbeiro dar uma "torada". Sexta-feira foi um desses dias. Desde dezembro eu não cortava o cabelo por pura falta de tempo (e desleixo). Não cortava é modo de dizer, pois eu muitas vezes me revolto e passo a tesoura na franja, que me incomoda demais quando fica grande. O único problema é que o cabelo demora a se acostumar com o novo corte e a gente fica com cara de que o capeta penteou nosso cabelo com o tridente.
Alguém pode me ajudar com uma nota mental de não mandar "torar" de novo? Nunca?