quinta-feira, junho 15, 2006


Reconstruindo cirurgicamente o sex appeal

Se você ainda não assiste Grey's Anatomy te dou um conselho: Corra pra frente da TV às 5ªs feiras!!
Eu odeio qualquer tipo de seriados passado em hospitais. Não sei se pq odeio a alcunha de "Doutor" que vários médicos se vangloriam sem nunca ter feito sequer um mestrado, quanto mais um doutorado. Ou quem sabe porque eu ache que é muito fácil escrever uma série onde se pode utilizar todo tipo de drama num ambiente como o hospital.

Nunca gostei de E.R., acho a trama insossa, os personagens idem e extremamente superficial. Comecei a assistir Grey's Anatomy sem querer, tinha gravado depois de Desperate Housewives, e como estava com insônia... porque não?

Depois de fisgado, completamente, pelo drama de Meredith, a protagonista, e o McDream (o saudoso pivete Patrick Dempsey das comédias adolescentes de minha infância). Eu até gosto da Addison, juro. Assim como adoro todo o elenco de apoio e sou fã confesso da Dra. Bailey!

Mas esse post não é pra falar sobre Grey's Anatomy e convencê-lo a assistir (até é, mas nem tanto), mas sobre o George O'Malley. Aquele menino bom, puro de coração, que tenta fazer o certo e esperar que a mocinha se apaixone por ele por ter tantas qualidades sem ter a cara de safado e o olhar de "vou comê-la agora". Esse mesmo, que parece ter um LOOSER tatuado na testa.

George é o tipo de cara que toda mãe queria ter como genro, mas infelizmente não é o que todo tipo de garota iria querer como namorado. Talvez como marido, mas pra isso teria que "sofrer" muito nas mãos dos arrasadores de coração de lábia fulgás.

O problema é que eu sou um George O'Malley!! Eu sou o cara que só se fode, mas que faz tudo pra ser o melhor, como se atitudes importassem mais do que sex appeal. De que se preocupa com os outros, tenta agradar o ser amado, elogia, e tenta que a pessoa perceba que me preocupo e me importo com ela. Porque foi o que me ensinaram sobre amor!

Bem, milagrosamente nesse episódio, parece que importaram. Talvez minha hora esteja chegando, afinal (ou não).

Mas, ei, você. Eu repito tudo o que ele disse. Eu sei que não sou o tipo que vc espera, mas me importo com você e nunca deixarei de amar. Nunca lhe abandonaria, nunca escolheria outra por ti.

Um comentário:

Anônimo disse...

mto legal isso q vc escreveu Jota !
continue sendo esse rapaz do bem, bom amigo, bom filho ... sua hora de felicidade chegara ... e os seus amigos sempre estarao por perto !!!

forte abraço ...

dudu