Pais e heróis

Creio ter conseguido fechar meu tema. Viva!
Sim, a Mulher-Maravilha continua sendo o meu objeto de estudo, mas agora vou analisar a imagem. Dá pra falar um pouco de cada coisa que me encanta no feminino e como foi personificado na heroína.

Quadrinhos é uma paixão. Mitologia uma obsessão. O feminino adoração. Porque não juntar tudo isso?

E nesses muitos questionamentos que tenho feito por conta da bendita monografia, me veio o questionamento da moral. Claro que a moral da gente aprendemos em casa. Nunca desejei a mulher do próximo, nunca matei, nunca roubei. Mas os quadrinhos podem ser isso?

Podem ser uma base moral? Eu me questiono muito isso pois sempre me identifiquei com heróis com alto senso de moral. E agora o que essa pivetada vai ser na vida, meu Deus, cultuando anti-herois?

Não me digam, mesmo quem não lê super-heróis, que não precisam de um herói. Negue se você nunca vestiu uma fantasia de Batman, Super-Homem, Mulher-Maravilha ou Homem-Aranha! A gente precisa de heróis para moldar o nosso caráter. Mas não precisa ser herói de capa e espada, que singra os céus em uma capa escarlate ou se balança em teias pelas ruas da cidade. Pode ser aquele velho herói de bigode, aparência um pouco cansada, que chega em casa munido de uma criatividade mágica pra brincar com o filho.

E assim que a gente molda nossos heróis. São gente do dia-a-dia, tão humanos quanto eu e você, mas tem algo de fabuloso: sabem amar.

Meu pai é meu grande herói, e nem precisou ter um "S" no peito pra eu reconhecer isso. Triste do filho que não tem nos pais um herói. E eu, só em casa tenho dois: Um Super-Homem e uma Mulher-Maravilha. Não podia ser diferente nascer o "Superboy" aí da foto de cima, ne?

Pai, te amo. Saudades, sempre.

Obrigado por me fazer ser quem sou.
Uchoinha