quinta-feira, janeiro 15, 2009

Odeio pessoas invisíveis.


Tem uma coisa mais chata do que aquele chamado de "atenção" no msn e ele se chama "modo invisível". Podem me chamar de chato, intrasigente ou o que for, mas eu odeio pessoas que usam desse modo. Odeio e explico porque.

Porque eu, que fico online, tenho que responder uma pessoa que entra no modo invisível? Eu acho o cúmulo a outra pessoa da conversa, aquele que é necessidade para se estabelecer um diálogo, decidir se ela quer ou não falar comigo. E se eu quiser falar com ela, como eu faço?

Se não pode ou não quer falar a boa educação manda um "não posso falar agora" ou "estou ocupado" e se resolve o assunto. Pessoas sem bom senso ou que precisem tomar um chá de semancol diariamente são facilmente resolvidas com um bloqueio.

Tava conversando com meu amigo Fabão, que bom orador e advogado, fez uma pesquisa na wikipedia acerca do que o último filósofo da era moderna, Kant, corrobora com a minha linha de raciocínio.

As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):

§ A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".

§ A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".

§ A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

De maneira mais simples: Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal.

Se eu ficar brincando de Deus, decidindo com quem vou falar e na hora que quiser e todo mundo resolver brincar de Deus também, não existirá mais diálogo. O papo morre, as pessoas não mais interagirão, foi-se o elo. FIM.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo plenamente. É um saco, o pessoal que só aparece quando quer alguma coisa.

No Twitter eu bloqueio sem dó quem tem perfil protegido. Poxa, se é rede social, seja social. Simples assim.