Bem-vindos à Asgard, o Reino Eterno! Asgard é o reino dos deuses, os Aesir. Na mitologia nórdica, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Em Asgard está situada Valhalla, o palácio dos guerreiros mortos em batalha. Também em uma região de Asgard está Vanaheim, a terra dos Vanir e Alfheim, a terra dos Elfos Luminosos. Eis aqui que nossa aventura começa, basta cruzar Bifrost, a Ponte do arco-íris.
segunda-feira, maio 31, 2010
tesão.
terça-feira, maio 18, 2010
Ah, Clarice.
"Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.
Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!"
segunda-feira, abril 26, 2010
Time Machine (eu quero)
sexta-feira, abril 23, 2010
segunda-feira, abril 19, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
cortar o cabelo despenteia
domingo, março 28, 2010
UB
segunda-feira, março 15, 2010
sábado, fevereiro 13, 2010
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Shake, shake, shake Señora
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
1º de fevereiro, dia do Publicitário
A profissão de Publicitário foi regulamentada em 18 de junho de 1965 e, com a finalidade de fiscalizar seu exercício, foi criado o Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária – CONAR – em 1980. o CONAR é uma organização não-governamental constituída por publicitários e profissionais de outras áreas, visando impedir a propaganda enganosa ou abusiva e promovendo a liberdade de expressão publicitária.
Nós construimos a imagem da empresa, produto e/ou serviço, planejamos estratégicamente cada ação que devemos tomar. Criamos a identidade, o manual de marca, o site, o anúncio para quaisquer mídias, as ações de merchandising, o endormarketing, cotamos e compramos espaços para a divulgação. Para tantos pontos do processo é imprenscindível que, além do conhecimento teórico, tenhamos criatividade.
A Publicidade é um investimento fundamental, o canal direto entre produto e consumidor. Exige estudos, pesquisas, idéias e direcionamento.
Ser publicitário é devorar o mundo, querer aprender sempre mais, tentar dar duplo sentido em tudo.
É prestar atenção em cada letra, cada traço, cada cor.
É saber jogar, driblar desafios, ter certeza de que tudo é possível e de que se vai chegar lá.
Ele sabe exatamente a razão daquela cor estar ali e é capaz de ser melhor do que qualquer cirurgião plástico com as maravilhas de um software. Logo… ele sabe seduzir, sabe persuadir, sabe o que, onde e quando falar.
Ele tem um lado psicólogo, entende a cabeça e as influências humanas e se transforma em um poderoso vendedor, prendendo a atenção das pessoas como ninguém.
É um ator versátil, se transforma em milhares de tipos de consumidor e descobre o que tem que ser falado.
Ele é um bom jornalista e, se não souber escrever, vira artista plástico.
É um atleta que corre contra o tempo e que, aos poucos, se transforma em caçador, mata um leão por dia e se orgulha dos troféus apesar de ser presa fácil da inveja e da vaidade.
Dá aquela enroladinha de vez em quando, sendo meio político e sabe motivar como técnico e jogar como craque.
Astúcia de advogado não lhe falta: é preciso defender bem suas idéias porque certamente elas não vão agradar a todos.
Sonha como um poeta e é racional como um executivo.
Não é santo, mas faz milagres.