domingo, setembro 02, 2012

"E aquela casa, era a casa dela. E nada, depois que a vi pela primeira vez, e ninguém que conheci depois, conseguiu me deixar tão assustado e confuso. Porque ninguém que eu conheci me fez sentir tão certo, tão inseguro, tão importante e tão insignificante".
- The Summer of '42 (mas podia ser a minha vida) -

terça-feira, maio 29, 2012

.: o silêncio :.

O que incomodava em Jonas não era o silêncio externo, que ele sempre dava um jeito de quebrar tagarelando sem parar, era o silêncio interno. O silêncio que calou o rapaz tagarela dentro de si. Mas estranhamente, ele aprendeu a gostar do seu silêncio, o silêncio de quem não tem nada para dizer ou, que não se importa mais. De fato, ele deixara de se importar com muitas coisas. Nem irritado mais ficava quando as pessoas queriam exercer suas vontades e opiniões, ficava calado. Esboçava um sorriso, um pouco irônico, mas permanecia calado. Até com Hipólita ele fazia silêncio, afagava sua barriga, passava a mão pelo seu pelo e ficava ao lado da pequena daschund fazendo companhia um ao outro. Ela latia serelepe quando Jonas adentrava em casa e em meio aos afagos fazia companhia no silêncio, curtindo a companhia de seu dono. O único silêncio que gostava quando era quebrado era na presença de seus afilhados. Ele gostava de conversar, e tentar entender, o que as crianças diziam e como funcionava o maravilhoso mundo delas, com as brincadeiras, os passeios, banhos de piscinas e seus super-heróis (que também eram de Jonas, afinal ele era culpado em dar esse mundo aos seus meninos). Então ele ria, e conversava e esquecia de que o silêncio existia, e que era bom.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Como é possível perdoar o ódio que uma pessoa que você amou tanto sente por você?

segunda-feira, novembro 14, 2011

aceite.


Já faz algum tempo que eu achei impossível me apaixonar de novo. Hoje, eu tenho menos certeza disso. Seria bom se eu não me sentisse tão inseguro com meu sentimento, pouco a vontade em falar dele e, mais ainda em aceitá-lo.
Sempre me senti pouco à vontade em estar apaixonado, a euforia do sentimento me incomoda. A cegueira momentânea que temos com o ser amado me deixa inseguro. Como controlar isso? Não posso.
Então tem esses olhos e sorriso, que me fazem sentir de novo como um adolescente. Odeio isso, mas não consigo lutar contra.

segunda-feira, outubro 24, 2011

Meu amigo, você esta feliz?

Meus dias pareciam, cada vez mais, automaticos. Me sentia vazio, sozinho e triste, queria jogar a toalha mas não sabia como fazê-lo. Como sair de cena?

Programei a viagem dos meus sonhos. Eu só não esperava que na ida, uma simples pergunta mudaria tudo. Durante a primeira conexão, marquei de encontrar com um dos meus melhores amigos em sua cidade. Ele parecia feliz em me ver, mas também parecia triste. De certo, usualmente, eu focaria toda minha energia nele, para que pudesse se abrir e eu pudesse ajudar. Feito. Ao longo da conversa ele já me parecia o cara que lembro sempre, sorriso aberto, risada alta, jeito franco. Então ele me pegou e eu não soube mentir.

Explico: para quem me conhece a fundo, muito a fundo, é difícil ler os sinais de quando não estou bem, eu sempre transpareço uma atitude positiva, mesmo que minha alma esteja em frangalhos. É muito raro eu desmoronar, mas nas poucas vezes que aconteceu o choro lava a alma e me recomponho. Na grande maioria das vezes estou só, sem um ombro amigo, sem um colo, apenas eu, lidando com minhas angustias.

Eu estava tagarelando sem parar sobre os planos de viagem, quando ele olhou pra mim e perguntou "meu amigo, você esta feliz?". Minha resposta seria automática, diria um sim, sorriria... Mas não pude. Fiquei calado, olhei pra ele e respondi "não. Não estou". Ficamos nos olhando e eu disse algo sobre me desculpar por ter sido sincero, mas que eu não tinha a mínima idéia do que fazer. Nos abraçamos em frente ao portão de embarque "mas eu ficarei feliz", disse. Ele sorriu, o mesmo sorriso do menino que estudou comigo e é meu amigo há quase 30 anos.

Desde esse dia a pergunta dele ecoa na minha cabeça. "meu amigo, você esta feliz?".
Não, eu não estou. Mas ficarei.

terça-feira, julho 26, 2011

Winehouse


A casa do vinho, no bom tupiniquim. E vinho, para mim, são brindes, alegria, ouvir essa moça com sua voz visceral que parece cantar dentro de mim.
Amy Winehouse está morta. A notícia foi dada assim, em meio ao almoço de sábado. Eu me virei para a TV e fiquei olhando por um bom tempo a notícia, não era nenhuma grande revelação, mas eu, assim como várias pessoas, tínhamos uma fagulha de esperança na recuperação de Amy. Tenho sempre esperança na superação do ser-humano, no resgate e na conquista que cada um devemos conseguir para si.
Amy sempre me pareceu uma moça tímida, perdida e com um talento inegável. Sofro com sua partida prematura, e o que de tão bom poderia ter nos apresentado ainda como contribuição à história da música. Será que vale a lembrança de que todos somos culpados?

domingo, junho 12, 2011

O NOVO Universo DC


No início dos anos 80 a DC Comics zerou todas as suas revistas e resolveu recontar a histórias de seus personagens. Foi um grande feito para época, corrigiu-se a cronologia, redefiniu os personagens, modernizaram os enredos e os colocaram onde grandes ícones como Super-Homem, Mulher-Maravilha, Flash, Batman e tantos outros estão hoje.
Foi anunciado que agora em 2011 a DC Comics, agora capitaneada pelo grupo Time Warner irá fazer a mesma coisa, zerar suas revistar, redefinir a cronologia e modernizar seus personagens. Será um sucesso? Bem, eu não sei, mas eu queria falar um pouco a respeito disso.
Eu sempre amei quadrinhos, desde pequeno, nem sabia ler direito, mas me encantava folhear os gibis. Sempre fui louco pelos "Superamigos", mas revistinha de super-herói mesmo eu comecei a ler somente adolescente e me apaixonei por aquilo.
O ano era 1991, tinha me mudado para Fortaleza e não tinha amigos. Minha única companhia era meu primo, que antes eu convivia apenas de férias, um garoto calmo, introspectivo, bem diferente da minha pessoa. E meu primo amava suas revistinhas de super-heróis e me incentivou a lê-las e eu comecei a ler, pois eu não tinha realmente muito o que fazer. Eu comecei a gostar das tramas, queria aprender tudo sobre os personagens e como não tinha internet naquela época para eu pesquisar, minha fonte de pesquisa era meu primo e sua enorme coleção que eu lia e relia dias a fio.
Em 1992 eu tinha 14 anos quando meu pai faleceu subitamente. Foi, e ainda é, um baque muito grande. Lembro que no dia do enterro, na volta, comprei a X-MEN #40 e cheguei na casa dos avós do meu primo com a revista na mão, sentei no sofá e passei quase uma eternidade olhando para aquela capa. Ficar entretido ali era uma forma das pessoas não virem falar comigo e a chance de eu não chorar mais. Acho que devo ter lido a revista duas ou três vezes, decorando todos os quadrinhos, todos os traços e diálogos dos personagens. Quando fechei a revista eu lembro que pensei "o que vai ser da minha vida?". Eu era apenas um garoto, com poucos amigos, em uma cidade nova pra mim e que não tinha a mínima ideia de como ia ser minha vida dali pra frente. Não sei nem contar quantas vezes eu sonhei que tinha superpoderes para fugir da tristeza e da solidão que eu sentia. Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a ler DC e me apaixonar por aquelas histórias dos grande ícones dos quadrinhos.
Eu achava a coisa mais linda o sentimento dos personagens, a vontade de fazer o bem, os obstáculos e dores pessoais que eles ultrapassavam somente para ajudar o próximo. Posso dizer que a educação que tive dos meus pais, somada com o exemplo que tenho dos super-heróis, me tornou o homem que sou hoje. Não tenho vergonha disso e nem acho que é um exagero.
Eu acho que não vou acompanhar essa mudança do Universo DC. Eu sinto como se a minha história com a DC tivesse terminado com esse reboot, pois eu não vou mais reconhecer as histórias dos personagens que me acompanharam nesses vinte anos. Mas isso eu digo sem drama, sem tristeza, de coração aberto mesmo. Todo carnaval chega ao fim, não é?
Eu só espero que esse novo Universo DC seja a companhia de algum garotinho triste, desesperado com o que a vida fez a ele, e que lhe dê exemplos de que com o nosso esforço o mundo pode ser um lugar melhor. Foi o que a DC fez para mim e é por isso que amo tanto, e tão loucamente, seus personagens.
Boa sorte.

terça-feira, maio 31, 2011

Sábado feliz.


Sábado foi um dia feliz. Bem feliz, para ser mais exato e como eu não me sentia em muito tempo. Não que tenha sido infeliz esse tempo todo, longe disso. Mas sábado foi um dia em que reencontrei velhos amigos, do tempo do colégio, que participavam da minha vida diariamente e cotidianamente.
Amigo de colégio é diferente de amigo de faculdade, de amigo de prédio, de amigo de rua. Amigo de colégio passa mais tempo com você dividindo as descobertas, acobertando as coisas erradas, trocando suas educações e aprendizados. Amigos de colégio são inspiradores, pois nessa época ainda somos todos iguais em desejos, em dúvidas, em sentimentos em querer descobrir juntos as coisas.
Mais importante que isso eu digo que é ter sido aluno Marista a vida inteira. Vou pecar aqui em comparar com as outras instituições, mas eu não conheço alunos de outros colégios tão apaixonados pela instituição quanto os que estudaram em colégio Marista. Nos sentimos tão especiais e unidos por um elo mágico (e abençoado) que nos chamamos de Maristas de Coração. É muito especial isso, nos unirmos em nome de Maria pelo coração.
Eu sei que alguém vai levantar o dedo e esbravejar, não adianta. Pode contestar o que for, mas só se sente assim quem é Marista. A ligação vai além de seus amigos, de sua turma, seus professores. É a estrutura física do próprio colégio, é a carteira que você sentava, é o seu nome que você riscou na janela, é o azulejo quebrado, o corredor que dava choque, é você, sou eu, somos todos nós.
Os colégios de hoje fabricam pequenos gênios, estão preocupados em números e pontuações, metas, classificações. Querem ser vitoriosos, mas muitas vezes não têem o colégio como sua segunda casa porque lá eles não têem orientação. Passam nos cursos mais concorridos, mas muitas vezes não tem preparo pra lidar com a vida.
Eu nunca me esqueço que de todas as confusões que entrei na minha vida de adolescente, seja com colegas, com professores, colando em provas... eu sempre fui ouvido. Eu tinha poder de voz, de argumento. Me diz qual colégio tem isso hoje? As crianças não são ensinadas, são adestradas a se comportarem.
Mas o que importa é que me senti tão bem, tão feliz em reencontrar vários amigos que dividiram tudo comigo: o ombro, as festas, o aprendizado, a cola das provas, os passeios, o abraço, a vida. E me senti um tantinho triste em ver que se passaram 16 anos e muitos desses amigos foram afastados pelas condições de vida mesmo, mas há o resgate. O carinho, o abraço e a amizade.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Desafinado


Você chegou e eu não vi. Ou melhor, fingi que não percebi. Tinha medo (Tenho, aliás).
E depois dos beijos fugidios, dos desencontros e da alegria que aportou em meu coração eu pisei na bola. Mas pisei sem querer pisar, sabe? Porque na verdade eu queria a troca. A via de duas mãos que sempre falo.
Mas eu também fui um bobo, deixei o trabalho preencher meu tempo livre e, confesso, não fui atrás. Queria que fosse como nas histórias, onde o amor prevalece. Quem escreve essas histórias não coloca que a princesa é cortejada constantemente e se o príncipe não ficar esperto, a onda leva.
Então, eu não sei o que fazer. Nesse meu jeito meio troncho de ver a vida, acho que não devo correr atrás, apenas deixar você viver o seu momento com esse cara (principalmente porque eu não queria que se você estivesse comigo ele ficasse à espreita). Mas se tiver algo dentro de você querendo me dar a chance, despertar nesse coração que bate diferente quando vê você e que não faz a mínima ideia do tantão de coisas que pode lhe oferecer, estou aí. Errante.

Se você disser que eu desafino amor
saiba que isso em mim provoca imensa dor
só privilegiados têm ouvido igual ao seu
eu possuo apenas o que Deus me deu

segunda-feira, maio 31, 2010

tesão.

Essa casa aqui, meu reino, fica muitas vezes abandonado. Escrevo quando estou triste e quando estou alegre. As vezes escrevo quando estou meio termo. Nem triste, nem alegre. Livre.
O lance é que minha mente tem divagado por um sem fim de temas, coisas que já conversei aqui, coisas que não coloquei no papel (no caso, no template), coisas que guardei só pra mim, bem fundo e que converso somente comigo mesmo.
Apesar de ser uma pessoa expansiva, comunicativa, que conhece "meio mundo de gente", sou bem reservado. Acho que não há ninguém que me conhece por completo. Converso sobre coisas do coração com um, sobre profissão com outro, sobre desejos com mais algum. Faz parte da minha pessoa não concentrar esse balde de emoções turbulentas em um só. Todos que fazem parte da minha vida tem uma fatia minha, que na verdade é só deles.
As vezes queria escrever mais, transformar isso aqui em um grande depósito de textos, mas me falta tesão pra coisa. E tesão é algo que você tem que ter todo dia.
Mas fica assim, quando der na telha eu venho e divido algo, não importa se triste ou alegre. Existe. Devoro-te.

terça-feira, maio 18, 2010

Ah, Clarice.

Pertencer

"Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.
Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!"

[Clarice Lispector]

segunda-feira, abril 26, 2010

Time Machine (eu quero)


Eu sempre fui uma pessoa que se orgulhava de dizer que não se arrependia de nada do que fez. Dizia muito que me arrependia do que não havia feito, mas do que havia? Jamais. Não é que hoje eu tenha feito algo que me arrependa, sempre tem. A verdade é que se eu me arrependo corro atrás de desfazer, seja um pedido de desculpas a um amigo querido, seja uma mão amiga quando fingi que não vi que precisavam, seja a palavra dita no ímpeto da raiva. Enfim, seja qual for o motivo, eu me faço voltar atrás e consertar o que acho que foi imperfeito, de minha parte.
Para isso eu não preciso de uma máquina do tempo, é verdade. Eu preciso de máquina do tempo pra resolver o que não falam pra mim. Descobrir o porque as pessoas se distanciam e (tentam) fingir que está tudo bem se estão magoadas comigo, ou quando decisões a meu respeito são tomadas quando estou à revelia.
Eu não deveria me importar com isso, mas me importo. Infelizmente. Seria mais fácil levar a vida ignorando e ligando o foda-se, o problema é que sou o tipo de cara que gosta de quando tudo está bem. Que gosta de voltar atrás na palavra dita, que gosta de resolver as coisas, que não tem medo de pedir perdão - quando acha que deve pedir perdão. Pedir desculpas só quando tem culpa no cartório, pois não dá pra se abaixar sempre. O ditado "quem muito se abaixa o fundo aparece" citado por todas as vovós é muito válido.
E me dói muito, de verdade, quando (finalmente) percebo as coisas acontecendo e sei que uma conversa franca e sincera resolveria tudo. Aí é que a vida vira uma bola de neve e ficamos todos em nossos cantos, com saudade do que existiu e do que poderia existir. É sim, eu tenho saudades do futuro, porque mesmo que ele não aconteça, em meu coração eu só desejei o melhor, para os outros e, claro, pra mim também.
"Voltar atrás é melhor que se perder no caminho."

sexta-feira, abril 23, 2010

Uma taça de vinho, s'il vous plaît.

segunda-feira, abril 19, 2010

O melhor presente de Deus é a ignorância, pois é impossível ficarmos impassíveis diante do conhecimento.

segunda-feira, abril 12, 2010

Quando se chora muito sozinho esquece-se o que significa afago.